segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Qual é o seu sonho?

 Não se pode viver sem sonhos,
 pois os sonhos alimentam a vida.  
Esse foi o tema do encontro realizado com os
 Jovens na paróquia de Bonfim- MG pelas
irmãs Pequenas Filhas de São José. 
Ter clareza do nosso sonho e carrega-lo vivo  no coração é muito importante
para construímos a nossa felicidade. 

Foram realizados dois encontros|: com um grupo em Bonfim
 e outro na comunidade Grota de Cima



Em Bonfim, um grupo, um grupo pequeno, mas muito reflexivo ...
e totalmente imerso no encontro. 
Através de uma dinâmica os jovens foram convidados
 a pensar como tantas vezes com muita  facilidade
 jogamos nosso sonho no ....

Comunidade Grota de Cima 

Um grupo muito animado e participativo


Cultivar o nosso sonho ,faz parte da construção de
 nossa identidade, de crescer na consciência de que eu estou no SONHO DE DEUS


Há um lugar pra chegar
Há uma ponte, que te levará
pro outro lado
Há um sonho, uma voz
dizendo: "os teus sonhos também são meus"
É necessário a gente reorientar nossa vida segundo o sonho
que Deus tem para CADA UM,  PARA
  A GENTE REALMENTE SER FELIZ


MEU SONHO ESTÁ NO SONHO DE DEUS?











O grupo da Comunidade Grota de cima com Pe. Pedro
e as Irmãs Pequenas Filhas de São José 


O sonho encheu a noite, 
extravasou pro meu dia,
 encheu minha vida.
 E é dele que eu vou viver, 
porque sonho não morre.
(Adélia Prado)  

domingo, 17 de janeiro de 2016

Papa Francisco visita a Sinagoga de Roma

"Caros irmãos e irmãs,

Sinto-me feliz por estar aqui, entre vós, nesta Sinagoga. Agradeço pelas palavras cordiais do Dr. Di Segni, a senhora Durighello e o Dr. Gattegna. Agradeço a todos vós pela calorosa recepção. Tada rabbá! Obrigado!
 Na minha primeira visita a esta Sinagoga, como Bispo de Roma, desejo expressa-lhes, como também a todas as Comunidades judaicas, a saudação fraterna de paz desta e de toda a Igreja católica.
 As nossas relações me interessam muito. Em Buenos Aires, eu já estava acostumado a frequentar as sinagogas para encontrar as comunidades lá reunidas; seguir de perto as festividades e comemorações judaicas; dar graças ao Senhor, que nos dá a vida e nos acompanha no caminho da história.
 Ao longo do tempo, criou-se uma união espiritual que favoreceu o nascimento de autênticas relações de amizade, que inspirou um empenho comum. No diálogo inter-religioso é fundamental encontrar-nos, como irmãos e irmãs, diante do nosso Criador e a Ele prestar louvor; respeitar-nos e apreciar-nos mutuamente e colaborar.
 No diálogo judeu-cristão há uma ligação única e peculiar em virtude das raízes judaicas do cristianismo: judeus e cristãos devem, portanto, sentir-se irmãos, unidos pelo próprio Deus e por um rico patrimônio espiritual comum (cf. Declaração Nostra aetate, 4) no qual basear-nos e continuar a construir o futuro.
 Ao visitar esta Sinagoga, prossigo nas sendas dos meus Predecessores. O Papa João Paulo II esteve aqui há trinta anos, em 13 de abril de 198; Papa Bento XVI esteve entre vós há seis anos atrás, agora estou eu aqui.
 Na sua primeira visita, João Paulo II cunhou a bela expressão “irmãos mais velhos”! De fato, vocês são os nossos irmãos e as nossas irmãs mais velhos na fé. Todos nós pertencemos a uma única família, a família de Deus; juntos, Ele nos acompanha e nos protege como seu Povo; juntos, como judeus e como católicos, somos chamados a assumir as nossas responsabilidades por esta cidade, dando a nossa contribuição, também espiritual, e favorecendo a resolução dos diversos problemas atuais.
 Espero que aumentem, sempre mais, a proximidade espiritual, o conhecimento e  a estima recíprocos entre as nossas duas comunidades de fé. Por isso, é significativa a minha vinda entre no vosso seio, precisamente hoje, 17 de janeiro, o dia em que a Conferência Episcopal italiana celebra o “Dia do diálogo entre Católicos e Judeus”.
 Comemoramos, há pouco, o 50° aniversário da Declaração Nostra Aetate do Concílio Vaticano II, que tornou possível o diálogo sistemático entre a Igreja católica e o Judaísmo.
 No passado dia 28 de outubro, na Praça São Pedro, pude saudar também um grande número de representantes judaicos, aos quais dirigi as seguintes palavras: “A verdadeira e própria transformação da relação entre Cristãos e Judeus, durante estes 50 anos, merece uma gratidão especial a Deus. A indiferença e a oposição se converteram em colaboração e em benevolência. De inimigos e estranhos, tornamo-nos amigos e irmãos”.
 O Concílio, com a Declaração Nostra Aetate, traçou o caminho: “sim” à descoberta das raízes judaicas do cristianismo; “não” a toda forma de antissemitismo e condenação de toda injúria, discriminação e perseguição, que disso derivam”.
 Nostra Aetate definiu, teologicamente, pela primeira vez e de maneira explícita, as relações da Igreja católica com o Judaísmo. Ela, naturalmente, não resolveu todas as questões teológicas que nos dizem respeito, mas fez uma referência encorajador, fornecendo um estímulo importantíssimo para ulteriores e necessárias reflexões.
 A propósito, em 10 de dezembro de 2015, a Comissão para as Relações religiosas com o Judaísmo publicou um novo documento que aborda as questões teológicas, emergidas nos últimos decênios, após a Declaração Nostra Aetate (n. 4).
 Com efeito, a dimensão teológica do diálogo judaico-católico merece ser sempre mais aprofundada. Por isso, encorajo todos aqueles que estão comprometidos com este diálogo a continuar neste caminho, com discernimento e perseverança.
 Do ponto de vista teológico, aparece sempre claramente a indivisível ligação que une Cristãos e Judeus. Para se compreenderem, os cristãos não podem não fazer referência às raízes judaicas; a  própria Igreja, professando a salvação, mediante a fé em Cristo, reconhece a irrevocabilidade da Antiga Aliança e o amor constante e fiél de Deus por Israel.
 Por mais importante que sejam as questões teológicas, não devemos perder de vista as situações difíceis, com as quais o mundo de hoje se defronta. Os conflitos, as guerras, as violências e as injustiças causam ferimentos profundos na humanidade e nos impelem a comprometer-nos pela paz e pela justiça. A violência do homem contra o homem está em absoluta contradição com qualquer religião, digna deste nome e, em particular, com as três grandes Religiões monoteístas.
 A vida é sagrada, como dom de Deus. O quinto mandamento do Decálogo, diz: “Não matar” (Ex 20,13). Deus, que é Deus da vida, quer sempre promovê-la e salvaguardá-la. E nós, criados à sua imagem e semelhança, devemos fazer o mesmo. Todo o ser humano, como criatura de Deus, é irmão, independentemente da sua origem ou da sua pertença religiosa.
 Toda pessoa deve ser vista com benevolência, como faz Deus, que estende a sua mão misericordiosa a todos, independentemente da sua fé e da sua proveniência; Ele dispensa atenção particular aos que mais precisam dele: os pobres, os enfermos, os marginalizados, os indefesos.
 Lá, onde a vida corre perigo, somos chamados, por isso, a promovê-la e a salvaguardá-la. Quanto mais nos sentirmos ameaçados, tanto mais deveríamos confiar em Deus, que é a nossa defesa e o nosso refúgio (cf. Sal 3,4; 32,7), procurando fazer resplandecer em nós o seu rosto de paz e de esperança, sem jamais ceder ao ódio e à vingança. A violência e a morte jamais terão a última palavra diante de Deus, que é Deus do amor e da vida!
 Devemos invocá-Lo com insistência, para que nos ajude a praticar - na Europa, na Terra Santa, no Oriente Médio, na África e em qualquer outra parte do mundo, - não a lógica da guerra, da violência, da morte, mas a da paz, da reconciliação, do perdão, da vida.
 O povo judaico, na sua história, teve que padecer violências e perseguições, até ao extermínio dos judeus europeus, durante o periodo da Shoah. Seis milhões de pessoas, apenas por pertencerem ao povo judaico, foram vítimas da barbárie mais desumana perpetrada em nome de uma ideologia, que queria substituir Deus com o homem. Em 16 de outubro de 1943, mais de mil homens, mulheres e crianças da comunidade judaica de Roma, foram deportados para Auschwitz.
 Hoje, quero recordar-lhes de modo particular:  os seus sofrimentos, as suas angústias,  as suas lágrimas nunca devem ser esquecidas. O passado deve servir de lição par o presente e o futuro. A Shoah ensina-nos que é preciso sempre máxima vigilância, para poder intervir, tempestivamente, em defesa da dignidade humana e da paz. Queria expressar a minha solidariedade a cada testemunha da Shoah que ainda vive; saúdo, de modo particular, aqueles que hoje estão presentes aqui.
 Queridos irmãos mais velhos, devemos realmente ser gratos por tudo o que foi possível realizar nos últimos cinquenta anos, porque aumentaram e aprofundaram a compreensão recíproca e a mútua confiança e amizade.
 Peçamos juntos ao Senhor, a fim de que conduza o nosso caminho rumo a um futuro bom e melhor. Deus tem para nós projetos de salvação, como diz o profeta Jeremias: “Conheço os meus projetos sobre vós – oráculo do Senhor -: são projetos de felicidade e não de sofrimento, para dar-lhes um futuro e uma esperança” (Jer 29,11).
 Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Faça resplandecer sobre nós a sua face e nos dê a sua graça. Que o Senhor dirija o seu olhar para nós e nos dê a paz (Num 6,24-26).


Shalom alechem!"

sábado, 9 de janeiro de 2016

domingo, 3 de janeiro de 2016