sábado, 27 de dezembro de 2014

Deus se fez Família

DEUS VEIO MORAR EM UMA FAMÍLIA

Neste clima de Natal , a liturgia nos traz a Festa da Sagrada Família, que vem fortalecer a escolha de Deus pela encarnação, e encarnação no seio de uma família. A Família e Nazaré é modelo para todas as famílias e todas as famílias se tornam sagradas a partir da Sagrada Família. 
Mas a família é constituída de pessoas, serem humanos imperfeitos, portanto passiveis de dificuldades nas relações e na convivência, por isso a Palavra de Deus vem como luz a iluminar a vida da família.
Atitudes práticas de respeito, reconhecimento e consideração com os pais até a velhice. HONRAR, significa dar valor e reconhecer sua importância , seus ensinamentos.
São Paulo nos mostra como se deve vestir a família cristã , dos sentimentos de misericórdia, bondade, humildade, mansidão, paciência, suportando e perdoando uns aos outros. Onde não há perdão não há família. O cuidado reciproco, zeloso, cordial, amoroso deve se estender a todos os membros da família, sem excluir ninguém .  A tarefa do zelo amoroso  pelo outro  cabe a todos, aos  pais ,filhos, maridos, esposas.  O modelo é o amor de Cristo pela sua Igreja, amor capaz de doar a vida.
Olhando a família de Nazaré , encontramos diretrizes para conduzir nossas famílias. Uma família que segue os preceitos de Deus, que educa na Fé , que transmite os valores, que coloca Deus no Centro.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Advento: Tempo de espera vigilante

                                               
Estamos vivendo um tempo especial na Igreja. É o tempo do Advento. A palavra “advento” tem origem latina e significa “chegada”, “aproximação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive a alegre expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto escatológico).
São as quatro semanas que precedem o Natal a  partir da festa de Cristo Rei. São quatro domingos celebrativos. O terceiro domingo do Advento é chamado de domingo da alegria (gaudete, em latim) por causa da antífona de entrada da missa (Alegrai-vos sempre no Senhor), mostrando a alegria da proximidade da celebração do Natal. O tempo do Advento se divide em duas partes. A primeira, que vai até o dia 16 de dezembro, é marcada pela espera alegre da segunda vinda de Jesus. A segunda, os dias que antecedem o Natal, se destaca pela recordação sobre o nascimento de Jesus em Belém.
Maria e João Batista são os dois personagens bíblicos ganham destaque na celebração do Advento: Ela porque foi escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador, e ele porque foi vocacionado a ser o precursor do Messias. Ela se torna modelo do coração que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus. Ele se torna modelo de uma vida que sabe esperar nas promessas de Deus e agir anunciando e preparando a chegada da salvação. Em ambos se manifesta a realização da esperança messiânica judaica e o anúncio da plenitude dos tempos.
“Atentos e vigilantes”
A espiritualidade do Advento é marcada por algumas atitudes básicas: a preparação para receber o Cristo; a oração e a vivência da esperança cristã. A preparação para receber o Senhor se dá na vivência da conversão e da ascese. Precisamos ter um olhar atento sobre nós e a realidade que nos cerca e nos empenharmos para correspondermos com a ação do Espírito de Deus que quer restaurar todas as coisas. O nosso relacionamento com o nosso corpo e os nossos afetos, com nossos familiares e pessoas íntimas, nossa participação na vida eclesial e social devem estar no foco de nossa atenção. A preparação para celebrar o Natal demanda uma confissão sacramental bem feita e um propósito firme de renovação interior.
“Orai a todo momento”
Este tempo é marcado por uma vivência mais profunda da vida de oração através da participação dos momentos litúrgicos  oferecidos pela igreja e  pela piedade popular. A vigilância pela oração nos convida a uma revisão de vida que pode ser coroada pelo sacramento da reconciliação para prepararmos a casa do nosso coração para celebrar o Natal do Senhor.

O Advento nos propõe entendermos todas as coisas na sua relação com Deus e usarmos elas como meios de estarmos com Ele, colocando nossa esperança nas realidades que não passam.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

UMA DATA DE GRAÇA, UM EVENTO FORTE DE COMUNHÃO!

21 de Novembro de 1894
                        21 de Novembro de 2014

Amor...Doação...Presença...120 anos de história...

Querido/as amigos/as a todos/as uma saudação amiga e um abraço fraterno. Vocês estão em comunhão conosco através da folha de oração Mosteiro Baldiano, e, é com vocês e tantos outros amigos, que queremos, nós irmãs Pequenas Filhas de São José, nos preparar e viver uma festa solene, um evento de graça e de forte comunhão 120 anos de história.
Nos sentimos profundamente unidas à nossa Madre Geral e a todas as nossas irmãs espalhadas nos 3 continentes onde estamos presentes como Família Religiosa, toda de Deus e toda dos irmãos, como dizia o nosso amado fundador Padre José Baldo.
Será para nós dia de memória e dia de futuro, como foi outrora no dia 21 de Novembro do ano de 1894. Dia de gratidão e de fidelidade.
Confiantes de sermos guiadas pela fidelidade de Deus, olhamos o futuro com esperança, e sentimos esta festa como um novo chamado a reavivar o dom que é em nós: a maravilhosa vocação a sermos “Pequenas Filhas de São José, pois o valor da pessoa está nas motivações que dá sentido à sua vida e estas brotam do coração.

Hoje cada uma de nós Pequenas Filhas de São José, a qualquer nação pertença, com qualquer idade se encontre, em qualquer serviço esteja comprometida, sabe que deve continuamente “fazer retono a Ronco”, espelhar-se à santidade genuína de Padre José Baldo e de tantas irmãs que percorreram os dias e os anos colorindo-os de caridade.
Na certeza que não temos somente uma gloriosa história para contar, mas, também uma maravilhosa história para construir, repensemos em qual clima surgiu o nosso Instituto e como Deus agiu na pessoa do Fundador para dar vida a uma obra que somente era Dele, em função do bem da humanidade.
Padre José Baldo nos anos de 1877 até 1915 foi vigário do Povoado de Ronco All’Adige, lugarejo pobre, na periferia da grande cidade de Verona. É naquela pobreza ambiental e humana que o sacerdote Baldo iluminado pela luz do Espírito e aquecido pelo amor de compaixão do mesmo Jesus Cristo, sente que assim não podia continuar e com a firmeza que lhes vinha não das suas capacidades, mas, da confiança no Senhor grita: “URGE PROVIDENCIAR”.
Daquele “urge providenciar” nasce o Instituto formado no início de poucas, mas, generosas jovens e ao longo do tempo muitas outras entraram na fileira. Estas se dedicaram para aliviar e consolar o sofrimento das pessoas não somente do povoado de origem, mas em muitos outros lugares.
Os primeiros anos foram difíceis, poucas forças, muita messe para ceifar, falta de compreensão, de meios econômico, sofrimentos morais e físicos. Muitas irmãs vieram a falecer ainda jovens por causa das doenças da época.
As primeiras irmãs da Congregação receberam a graça “não somente de acreditar em Cristo, mas também de sofrer por Ele” (Cf.Fl.1,29) É este o “sinal” do poder DAQUELE que confia uma missão, e é esta a condição da fecundidade e da expansão missionária.
A palavra de “coragem” do Fundador vinha da certeza que o Instituto era obra de Deus. Um dia, o mesmo Padre Baldo foi ao Patriarca de Veneza, o então Cardeal José Sarto, futuro Papa Pio X para desabafar frente os problemas da recém-nascida Congregação. O Santo Cardeal assim responde: “Se o Instituto é obra de Deus, como eu não duvido, não cairá por falta de meios humanos”.
A fidelidade ao Amor se tempera na aceitação da cruz para completar aquilo que falta aos sofrimentos de Cristo a favor da Igreja. (Cf. Cl. 1,24)
O Instituto mergulha as suas raízes no Mistério Pascal com as suas inevitáveis sequências de paixão, morte e ressurreição. Nasce e é fecundo no sinal do sofrimento. A frágil plantinha da Congregação, crescia e se alimentava na oração, ao Sol da Eucaristia. Maria de Nazaré era a companheira indispensável das irmãs e o querido São José se tornou o padroeiro fiel e medianeiro perto de Deus em qualquer circunstância.
O espírito que animou a Congregação desde o início, e que a caracteriza na Igreja é espírito de dedicação, de gratuidade, de vida de trabalho, de pobreza, de alegria no cumprimento do dever, de amor fraternal. (Cf. Art.7 Const. PFSJ).
Foi com estes espírito de grande amor que as Pequenas Filhas foram revelando a presença de Deus em pequenos gestos onde a pessoa humana precisava delas. Aos poucos entram como anjos nos lugares de sofrimento: abrigos, hospitais, (durantes as grandes guerras da Europa prestaram serviço nos hospitais militares), assistência domiciliar, casas de órfãos abandonados e outros mais...se dedicaram à educação, nas escolas, nos colégios e em várias atividades paroquiais.
A vida consagrada em cada tempo revelou uma particular participação ao mistério pascal de Jesus. Ela exprime de fato “o esplendor do amor” que chega a sua medida máxima quando doa a sua vida para aquele que ama. (Cf.V.C.24)
São tantas as histórias de vidas nestes 120 anos. Cultivando a memória do passado, queremos continuamente confiar no Senhor, pois sabemos que os desafios que nos esperam são muitos, mas a graça de Deus é maior.
Agradecemos de coração ao Deus da vida por tantas vidas de doação aos irmãos. Pedimos que Maria Advogada nossa seja sempre nossa mãe e que São José nos ajude entrar na intimidade de Cristo, o Verbo feito Homem.
Pedimos ainda a intercessão do Bem-Aventurado Padre José Baldo e às irmãs que nos precederam, para que possamos com a graça de Deus continuar na fidelidade à nossa vocação e na doação aos irmãos mais necessitados. “O bem precisa fazê-lo bem” dizia Padre Baldo.



Ficamos unidos no afeto e na oração...procurando sempre e em cada dia “Revelar a presença de Deus em pequenos Gestos”.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Para nós irmãs Pequenas Filhas de São José o mês de Outubro é também o mês Baldiano, lembrando que o dia 24 é o aniversário do nascimento ao céu do Beato Pe. José Baldo. Com vocês queridos amigos/as queremos ao longo destas semanas rezar, agradecer e beber nas fontes do Evangelho e das  reflexões de pessoas engajadas na vida religiosa.

Tema para a oração da 1ª Semana: TORNAR-SE PEQUENO

Á escola da Palavra:  Mt 18,1-5

Naquele momento, os discípulos se aproximaram de Jesus e perguntaram: «Quem é o maior no Reino do Céu?»  Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles,  e disse: «Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês nunca entrarão no Reino do Céu.  Quem se abaixa, e se torna como essacriança, esse é o maior no Reino do Céu.  E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe.»

Reflexão de Padre Silvano Nicoletto:

Tornar-se pequeno significa seguir o caminho percorrido por Jesus, de plena condivisão com a humanidade e não aceitar nenhuma forma de dominação sobre os outros.
O pequeno, a criança na cultura do tempo de Jesus, não tinha nenhum direito. Portanto, as comunidades que querem seguir os conselhos do Evangelho, não são lugares de carreira, ambientes onde alguém quer ser mais do que o outro. Na narrativa de Mateus, Jesus tem conscência que a vida de fraternidade não é ausência de tensões, conflitos e competições.
As declarações do nosso texto são colocadas em seguência para desenvolvermos o tema da "pequenez evangélica".

*Tornar-se pequenos - em resposta à pergunta de quem é "o maior": "Se vocês não se converterem, e não se tornarem como criança, vocês nunca entrarão no Reino do Céu".

*Acolher os pequenos -"quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe".

* Não provocar escandalos aos pequenos: se a tua mão...se o teu pé...

*Resgatar os pequenos. A comunidade deve continuamente recuperar os pequenos: esta é a vontade do Pai Nosso que está no céus: que ninguém destes pequenos se perçam.

Escutando Padre José Baldo:

"Um caminho que nos ensina tornar-nos pequenos pela humildade e simplicidade vem somente de Deus. É o caminho "da infância espiritual de Santa Terezinha do menino Jesus", é um caminho evangélico: estudá-o e praticá-o com empenho. (carta à irmã Imelda Porro).

 Escutando a palavra de Madre Elisa:

Ser pequenos não significa nos sentir incapazes, inúteis, de pouco valor. Significa sentir também a própria força em nos conceder a possibilidade de sentir a necessidade do outro(a), mostrando a nossa fragilidade e a necessidade de receber ajuda. É importante aprender de todas as pessoas, aprender com os nossos erros e os  dos outros e assim sermos homens e mulheres que agem como Deus quer.

Rezemos:
Deus nosso Pai, dá-nos a graça de viver este mês missionário seguindo o exemplo de Santa Teresinha do Menino Jesus, anunciando o Evangelho e crescendo no amor à missão, através da oração e da partilha.




domingo, 28 de setembro de 2014

sábado, 13 de setembro de 2014

Romaria serra da piedade



http://www.santuarionsdapiedade.org.br/vista-360.php


Santissima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira
e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos
nossas vidas de discípulos(as missionários(as).

Com estes sentimentos de devoção e afeto filial as Paróquias Sagrado Coração
de Jesus - Riacho das Pedras - Contagem e Nossa Senhora da Conceição - Betim,
subiram em romaria até os pés da querida Mãe para depositar no coração d'Ela
alegrias, ángustias e a lida da vida toda.


chegada e lanche







Pe. Moises e romeiros



Igreja em reforma
Calvario




Igreja nova das romarias




Entrada da imagem

Santa Missa


















Consacração a Nossa Senhora



Ó Maria vosso olhar a nós volvei, voso filhos protegei!