quarta-feira, 30 de maio de 2018

Como vivemos a Eucaristia?


Como vivemos a Eucaristia? Quando vamos à Missa aos domingos, como a vivemos? É apenas um momento de festa, uma tradição consolidada, uma ocasião para nos encontrarmos, para estarmos à vontade, ou então é algo mais?
Existem sinais muito concretos para compreender como vivemos tudo isto, como vivemos a Eucaristia; sinais que nos dizem se vivemos bem a Eucaristia, ou se não a vivemos muito bem. O primeiro indício é o nosso modo de ver e considerar os outros. Na Eucaristia Cristo oferece sempre de novo o dom de si que já concedeu na Cruz. Toda a sua vida é um gesto de partilha total de si mesmo por amor; por isso, Ele gostava de estar com os discípulos e com as pessoas que tinha a oportunidade de conhecer. Para Ele, isto significava partilhar os seus desejos, os seus problemas, aquilo que agitava as suas almas e vidas. Pois bem, quando participamos na Santa Missa encontramo-nos com homens e mulheres de todos os tipos: jovens, idosos e crianças; pobres e abastados; naturais do lugar e estrangeiros; acompanhados pelos familiares e pessoas sós… Mas a Eucaristia que eu celebro leva-me a senti-los todos verdadeiramente como irmãos e irmãs? Faz crescer em mim a capacidade de me alegrar com quantos rejubilam, de chorar com quem chora? Impele-me a ir ao encontro dos pobres, dos enfermos e dos marginalizados? Ajuda-me a reconhecer neles o rosto de Jesus? Todos nós vamos à Missa porque amamos Jesus e, na Eucaristia, queremos compartilhar a sua paixão e ressurreição. Mas amamos, como deseja Jesus, os irmãos e irmãs mais necessitados?
Um segundo indício, muito importante, é a graça de nos sentirmos perdoados e prontos para perdoar. Por vezes, alguém pergunta: «Por que deveríamos ir à igreja, visto que quem participa habitualmente na Santa Missa é pecador como os outros?». Quantas vezes ouvimos isto! Na realidade, quem celebra a Eucaristia não o faz porque se considera ou quer parecer melhor do que os outros, mas precisamente porque se reconhece sempre necessitado de ser acolhido e regenerado pela misericórdia de Deus, que se fez carne em Jesus Cristo. Se não nos sentirmos necessitados da misericórdia de Deus, se não nos sentirmos pecadores, melhor seria não irmos à Missa! Nós vamos à Missa porque somos pecadores e queremos receber o perdão de Deus, participar na redenção de Jesus e no seu perdão. Aquele «Confesso» que recitamos no início não é um «pro forma», mas um verdadeiro ato de penitência! Sou pecador e confesso-o: assim começa a Missa! Nunca devemos esquecer que a Última Ceia de Jesus teve lugar «na noite em que Ele foi entregue» (1 Cor 11, 23). Naquele pão e naquele vinho que oferecemos, e ao redor dos quais nos congregamos, renova-se de cada vez a dádiva do corpo e do sangue de Cristo, para a remissão dos nossos pecados. Temos que ir à Missa como pecadores, humildemente, e é o Senhor que nos reconcilia.
É preciso ter sempre presente que a Eucaristia não é algo que nós fazemos; não é uma nossa comemoração daquilo que Jesus disse e fez. Não! É precisamente uma ação de Cristo! Ali, é Cristo quem age, Cristo sobre o altar! É um dom de Cristo, que se torna presente e nos reúne ao redor de Si, para nos alimentar com a sua Palavra e a sua vida. Isto significa que a própria missão e identidade da Igreja derivam dali, da Eucaristia, e ali sempre adquirem forma. Uma celebração pode até ser impecável sob o ponto de vista exterior, maravilhosa, mas se não nos levar ao encontro com Jesus corre o risco de não oferecer alimento algum ao nosso coração e à nossa vida. Através da Eucaristia, ao contrário, Cristo quer entrar na nossa existência e permeá-la com a sua graça, de tal modo que em cada comunidade cristã haja coerência entre liturgia e vida.
O coração transborda de confiança e de esperança, pensando nas palavras de Jesus, citadas no Evangelho: «Quem comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia» (Jo 6, 54). Vivamos a Eucaristia com espírito de fé, de oração, de perdão, de penitência, de júbilo comunitário, de solicitude pelos necessitados e pelas carências de numerosos irmãos e irmãs, na certeza de que o Senhor cumprirá aquilo que nos prometeu: a vida eterna. Assim seja! (Da catequese de Papa Francisco)

segunda-feira, 28 de maio de 2018



Temos necessidade de sermos devotos de Maria



“Como o filho precisa da mãe, assim o cristão precisa de Maria.
Para vencer as tentações Maria é torre de defesa, é amparo.
Para ressurgir das culpas precisamos da graça de Deus. Maria é Mãe, Maria é exemplo, ela nos convida à virtude, à oração, à modéstia, à obediência e à piedade”.

Pe. José Baldo

domingo, 20 de maio de 2018

Solenidade de Pentecostes



O Espírito Santo,  Dom de Deus a todos os crentes. O Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.  Os “dons” que recebemos não podem gerar conflitos e divisões, mas devem servir para o bem comum e para reforçar a vivência comunitária. As nossas comunidades são espaços de partilha fraterna, ou são campos de batalha onde se digladiam interesses próprios, atitudes egoístas, tentativas de afirmação pessoal?
É preciso ter consciência da presença do Espírito: é Ele que alimenta, que dá vida, que anima, que distribui os dons conforme as necessidades; é Ele que conduz as comunidades na sua marcha pela história. Ele foi distribuído a todos os crentes e reside na totalidade da comunidade. Temos consciência da presença do Espírito e procuramos ouvir a sua voz e perceber as suas indicações? Temos consciência de que, pelo fato de desempenharmos esta ou aquela função, não somos as únicas vozes autorizadas a falar em nome do Espírito?

ORAÇAO:
Bendito sejas, Deus de luz e de vida, sopro criador e fogo de amor. Nós Te louvamos pelo dom do teu Espírito, que chama todos os povos da terra a proclamar, cada um na sua língua, as maravilhas da tua bondade.
Nós Te pedimos por todos os membros do teu Povo: torna-nos receptivos às múltiplas linguagens dos nossos irmãos e confiantes no teu espírito de unidade.


sábado, 19 de maio de 2018


19
de
Maio
 
Aprendamos de Maria a amar a Igreja


 “Jesus Cristo veio na terra para salvar a humanidade com a sua paixão e  morte e fundou a Igreja.
A Igreja é espalhada no mundo inteiro como um rebanho e teve como chefe Pedro ao qual Cristo deu as chaves do Reino dos céus.
O Papa guia a Igreja: é o coração da Igreja.
Somos convidados a ficarmos unidos ao Papa.
A barca onde Jesus estava era agitada pelos ventos, mas não afundou, Jesus a segurava.
Também a Igreja é agitada, atacada, fortemente criticada, mas  não tenhamos medo: a mão do homem é impotente quando Deus segura a sua Igreja”.

 Pe. José Baldo

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Aprendamos de Maria a sobriedade no falar


 “ Quantos pecados cometemos com a língua!
Muitas vezes a língua é em movimento o dia todo... às vezes sem refletir, pecamos por soberba, indiscrição, e falta de caridade.
O nosso falar deve ter um conteúdo de bem.
Maria modelo de prudência nos ajude a falar somente o necessário”.

Pe. José Baldo

quinta-feira, 17 de maio de 2018



Aprendamos de Maria a fortaleza cristã.


“Quando falamos de fortaleza cristã não queremos falar de força dos músculos,  mas da força moral da alma.
A fortaleza cristã é para vencer os obstáculos e combater os inimigos.
Pedimos a Maria a  fortaleza, ela que foi forte na dor e no desprezo.
Aos nossos dias querendo em nome da “ liberdade”, temos medo de manifestar aquilo que somos, e muitas vezes fingimos  gostar daquilo que o nosso coração condena, e condenamos aquilo que o coração aprova como justo”.

Pe. José Baldo

quarta-feira, 16 de maio de 2018


Aprendamos de Maria a odiar o pecado

Em Maria espelho e modelo de justiça não há pecado.
O pecado é a morte da alma: o verdadeiro mal.
As doenças, a pobreza, o cativeiro, as perseguições não são os verdadeiros males.
O pecado ofende a Deus.
Por isso Maria foi preservada do pecado.
“Ó Rainha sem pecado original, rogai por nós”. 

Pe. José Baldo

terça-feira, 15 de maio de 2018


Aprendamos de Maria o amor à pobreza.


“Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt.5,3).
Tal Bem-Aventurança foi proclamada por Jesus e Jesus quis ser pobre, viver pobre, morrer pobre e deu um grande valor, um valor divino à pobreza.
O rico é aquele que é apegado com o coração às  “coisas”, aos bens materiais.
“É necessário que usemos os meios que temos para servir e honrar a Deus e ajudar o próximo”.   
      
         Pe. José Baldo

segunda-feira, 14 de maio de 2018


Aprendamos  de Maria o amor para com a formação religiosa
  
“Maria guardava no seu coração cada palavra do seu Filho”.
( Lc.2,51)
É bom viver o Domingo como dia do Senhor.
Todo mundo tem trabalhos cansativos.
No deserto as caravanas encontram oásis, nós no deserto da vida temos o Domingo para poder atingir água, olhar para o céu, pensar na fragilidade da vida, experimentar a doçura de servir a Deus.
Jesus pregou o Evangelho e a fé se espalhou no mundo inteiro. Nós precisamos escutar, aprender e anunciar esta boa notícia”.

                                   Pe. José Baldo

domingo, 13 de maio de 2018

sábado, 12 de maio de 2018


Aprendamos de Maria o amor à Eucaristia


“Entre os seres humanos existem várias comunhões: de interesses, de propriedades, de objetos, de conveniências, de família...
Deus nos concede o alimento para o corpo e para a alma.
Algumas pessoas pensam somente no pão do corpo; este é necessário, mas aquele da alma é ainda mais necessário.
Os primeiros cristãos atingiam luz e o  calor da Eucaristia”.
Temos um dever e uma necessidade.
Como dever é suficiente participar da Eucaristia na Páscoa, mas, como necessidade é indispensável uma contínua comunhão com Deus e com o próximo.

Pe. José Baldo

sexta-feira, 11 de maio de 2018


Aprendamos de Maria o amor a Jesus
 “Nós estamos no meio da luz e caminhamos nas trevas, estamos no meio do fogo e somos frios.”
Maria foi a primeira a adorar Jesus na gruta de Belém.
Jesus é a expressão viva do amor sincero e generoso. Ele nos amou até o ponto de morrer por nós na cruz. Amou-nos até nos deixar ele mesmo na Santa Eucaristia.
Os seres humanos estão doentes no coração, na vontade, nos afetos...
Quantas pessoas passam à frente da Igreja e nem se quer pensam em Jesus.
“O nosso coração é tão nobre quanto mais nobre é o objeto ou pessoa que se ama”.

Pe. José Baldo

quinta-feira, 10 de maio de 2018


Aprendamos de Maria a amar a pureza

“O mundo está contaminado pela lama do vício, dos escândalos, das conversas inúteis e banais.
Maria é a padroeira da pureza.
Os primeiros cristãos eram reconhecidos pela vivência de uma vida honesta e uma postura reservada.
Hoje também é a mesma coisa: vida cristã e vida desonesta não podem caminhar juntas.
Sejam puros nos pensamentos, nas palavras.
Quantos cristãos falam indecentemente.
“Rezemos a Maria nas tentações, participemos dos Sacramentos para o qual fomos chamados e então, teremos forças de fugir das tentações do pecado”.

                       Pe. José Baldo


quarta-feira, 9 de maio de 2018


Aprendamos de Maria a modéstia
“A modéstia tem que embelezar a nossa postura seja diante de Deus, seja diante dos seres humanos.
Modéstia  no vestir, no olhar, no ser, no caminhar, no falar.
Maria é símbolo de uma alma perfeita: vida escondida, harmoniosa,  amante do silêncio, da discrição.
Peçamos a Maria a graça de amar e de querer sempre a modéstia”.


         Pe. José Baldo

terça-feira, 8 de maio de 2018


Aprendamos de Maria a Paciência

“Sem paciência não conseguimos fazer o bem.
A paciência nos dá a força necessária, a constância,  prudência.
Com Maria vamos aprender a paciência.
Todos têm cruzes, o pobre, o doente, o órfão e também o rico.
 A vida é uma luta, expiação é mérito: então paciência.
Também Maria teve a sua cruz bem pesada.
Precisamos carregar a cruz que Deus nos deu sem exigir  mudá-la.
Carregar a cruz todos os dias. Carregá-la e não arrastá-la.
Pe. José Baldo

domingo, 6 de maio de 2018

Aprendamos de  Maria a Humildade 

“Maria é mestra de humildade”.
Os dons do coração têm por alicerce a humildade.
Precisa praticar a humildade em não falar de nós mesmos, em não querer ou exigir que os outros nos louvem e fiquem dependentes de nós.
Temos dons pessoais?
Saúde, inteligência, trabalho, bens. Não são coisas nossas. Somos simples administradores.
 “Temos que dar conta do bom uso dos dons recebidos”.

Pe. José Baldo

sábado, 5 de maio de 2018


Imitemos a Maria  no amor para com o próximo.

“O amor para com o próximo é inseparável do amor para com Deus e para com Maria.
O distintivo do cristão é a caridade para com o próximo.
Maria amou o seu próximo querendo o verdadeiro bem dele: foi visitar Isabel, pediu e obteve o vinho nas bodas de Caná, deu consolo a Pedro depois de cair no pecado.
Procuramos ajudar o próximo nas necessidades materiais, mas de jeito especial também nas necessidades espirituais. O homem não vive somente de pão.”
Pe. José Baldo

sexta-feira, 4 de maio de 2018



Imitemos a Maria no Amor para com Deus

“O amor para com Deus é o primeiro e o maior mandamento.
Maria nos ensina este amor.
Quando amamos uma pessoa, gostamos de ficar perto dela.
Maria amou a Deus e o amou sempre.
O amou nos acontecimentos concretos.
A vida de Maria foi um holocausto contínuo ao Senhor.
Nós sempre falamos que amamos o Senhor, mas o amamos realmente?
Peçamos a Maria a graça de amar o Senhor”.
Pe. José Baldo

quinta-feira, 3 de maio de 2018


Imitemos a Maria na Esperança

“A esperança é a virtude que dá vida ao mundo: nasce da fé e abraça a caridade.
Maria fundou a sua esperança em Deus.
Eis-aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc.1,38).
Nós temos pouca esperança em Deus. Pensamos em um Deus longe de nós e apoiamos a nossa esperança na ajuda dos homens.
Maria é a nossa esperança.
Peçamos a sua ajuda nas necessidades e nos perigos espirituais. Ela nos obterá aquilo que for necessário pois, é mãe.
Pe. José Baldo

quarta-feira, 2 de maio de 2018

A devoção do mês de Maio é a cada ano é um convite, uma escola pessoal e coletiva, em que todos nós somos chamados para aprender uma lição.
Vivamos este mês mariano, com a ajuda da palavra e do exemplo de Pe. José Baldo, ele que foi um digno seguidor e imitador da Virgem Maria.
Pe. Baldo gostava de repetir e com atitudes fazer ressoar: “Cada dia deste mês seja vivido de modo agradável a Maria”. 



2
de Maioo
 
Imitemos a Maria na Fé
“A fé é o princípio da vida espiritual.
 A fé sem obras é morta. (Thiago, 2)
Nascemos em um país cristão. Nós vamos à Igreja, rezamos, participamos da Santa. Missa, porque acreditamos.
Quão viva deveria ser a nossa fé!
Maria teve fé viva não somente quando enxergava os milagres, mas também  no presépio, no Egito, aos pés da cruz.
Nós temos fé, mas o apego às coisas da terra, nos tira a possibilidade de fazermos muitas  obras de caridade, mas se tivermos fé...”.

Pe. José Baldo
 Oração

Ó Deus misericordioso, que elegestes a Imaculada Virgem Maria, e a enchestes do teu Espírito de Santidade para que se tornasse digna morada do teu Filho, concedei-nos por sua intercessão a graça de viver a nossa Consagração Batismal e de sermos verdadeiros templos da tua glória.
Por Cristo nosso Senhor. Amém.