sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

sábado, 24 de dezembro de 2016

Hoje é Natal!

As palavras do Evangelho nos dão alegria e força: “Alegra-te.. Não tenham medo! Eu vos anúncio uma grande alegria. A nossa alegria é o Senhor Jesus que se tornou menino assim como fala o Bem-Aventurado Pe. José Baldo: “ Apareceu a sabedoria, em um menino; a esperança do mundo está deitada em um presépio, a liberdade envolvida em faixas. Apareceu a beleza em um estábulo, o Amor entre os animai, a fortaleza se tornou frágil como um recém-nascido, o Altíssimo é hospede em um casebre, a eternidade, criança de um dia. Naquele menino resplende a potência que opera maravilhas...aquele menino é misericordioso pois tem compaixão das dores dos seus irmãos. Deitado naquela manjedoura tem uma criança com o coração de fogo, com um coração que ama, com um coração divino”.
Que a luz, a alegria e a ternura do Natal inunde nossas palavras e nossos gestos todos os dias!
 Feliz e Abençoado Natal!

sábado, 17 de dezembro de 2016

Ele será chamado de Emanuel - Deus conosco!


O presente domingo é o domingo do Emanuel, “Deus conosco”. O tradicional canto da entrada evoca o orvalho que desce do céu e faz brotar da terra a salvação, o Salvador (Is 45,8). Jesus, gerado pelo orvalho do Espírito Santo no Seio de Maria Virgem, é a realização plena do sinal da presença de Deus que o profeta Isaías anunciou ao rei Acaz, setecentos anos antes: o nascimento de um filho da jovem princesa – da “virgem”, como diz a tradução grega do Antigo Testamento, como também o evangelho, ao citar este texto (1ª leitura; evangelho).
Quem assume como pai de família esse nascimento é José, da casa de Davi: por causa dele, Jesus nasce como filho de Davi. Mas a mensagem do anjo deixa claro que Jesus é “obra do Espírito Santo” (Mt 1,20, evangelho). Essa dupla filiação é mencionada no início da Carta aos Romanos: humanamente falando (“segundo a carne”), Jesus é filho de Davi, mas quanto à ação divina (“segundo o Espírito”), ele é filho de Deus, como se pode ver por sua glorificação depois de ressuscitado dentre os mortos (2ª leitura).
O centro desta liturgia é, pois, o maravilhoso encontro do divino e do humano em Jesus Cristo. Nos domingos anteriores, as expectativas do Antigo Testamento eram a imagem de nossa esperança escatológica. Hoje entramos mais diretamente no mistério de Deus em Jesus, maravilha operada por Deus na realidade humana. Deus pôs a mão à obra: Jesus é Deus-conosco (Mt 1,23), e conosco permanecerá (cf. o fim do evangelho de Mt, 28,20!). A obra de Deus é de sempre e para sempre.
Neste mistério, a Virgem-Mãe ocupa um lugar central, Este quarto domingo é, na realidade, urna festa de Maria (antigamente os mesmos textos eram repetidos na 4ª-feira, na Missa áurea em honra de Maria). A oração do dia de hoje tornou-se a conclusão da oração do Angelus: a mensagem do anjo é a primeira manifestação da obra de Deus que vai desde a anunciação até a ressurreição! Maria aparece aqui como a jovem escolhida por Deus, qual esposa pelo rei. A virgindade de Maria significa sua disponibilidade para a obra de Deus nela: virgindade fecunda, prenhe de salvação. Nela brota o fruto que, em pessoa, é o sinal de que Deus está conosco.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Ano Nacional Mariano!

Neste tempo de Natal, nos preparando pra celebrar o nascimento do Menino Jesus, nos deparamos o tempo todo com a figura de Maria, qual mulher aberta e disponível para permitir que Deus entre na historia da humanidade pela encarnação. 
No Brasil temos a graça de celebrar o Jubileu dos 300 Anos da Aparição de Nossa Senhora Aparecida. Foi instituido o Ano Nacional Mariano. Segue abaixo mensagens dos Bispos para toda a Igreja do Brasil. 
ANO NACIONAL MARIANO
Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”. 
“Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”
                                                 (Papa Francisco)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.
Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco).
A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus. 
O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).
Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano.
A companhia e a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos, missionárias e missionários de Cristo!


Brasília (DF), 1º de agosto de 2016

Dom Sergio da Rocha- Arcebispo de Brasília (DF)- Presidente da CNBB          
Dom Murilo S. R. Krieger-Arcebispo de S. Salvador da Bahia (BA)- Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner-Bispo Auxiliar de Brasília (DF)-Secretário-Geral da CNBB

A Paróquia Sagrado Coração de Jesus em comunhão com toda a Igreja, celebrou a abertura do ano Mariano no dia 11/12/2016 


Entrada da Imagem de Nossa Senhora Aparecida




Duas famílias levam nossa Senhora até o presbitério.














Ofertório afro- reconhecimento dessa Mãe que
assume a cor dos empobrecidos



















Abençoa-nos o Mãe Querida, continue a derramar
 tuas bençãos sobre nós e nossas famílias.

sábado, 10 de dezembro de 2016

A verdadeira Alegria!


Aproximando-se o dia de Natal a Liturgia faz um convite à alegria! “Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos” (Fl 4, 4-7), exorta S. Paulo. O mundo vive carente da verdadeira alegria!
Os testos bíblicos do III Domingo do Advento são um convite muito forte a ALEGRIA, porque o Senhor, que esperamos, já está conosco e com Ele preparamos o Advento do seu Reino.
O profeta Isaías (Is 35, 1-6.10) nos faz reviver a espera que precedeu a primeira vinda de Cristo e as esperanças que a animaram. Isaías deseja despertar e fortalecer a esperança dos exilados. O povo atravessava um dos piores períodos de sua história: Jerusalém e o Templo destruídos, o povo deportado na Babilônia.
Mesmo assim, o Profeta prevê a ALEGRIA dos tempos messiânicos: fala do deserto que vai florir, da tristeza que vai dar lugar à alegria, Ele libertará os cegos, os coxos, os mudos de suas doenças…
No Evangelho (MT 11, 2-11) encontramos Jesus realizando o que Isaías profetizou.
João Batista está preso, por Herodes, por reprovar o seu comportamento. No cárcere ouve falar das obras de Cristo… Perplexo, envia a Jesus dois discípulos com uma pergunta bem concreta: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar por outro?” (Mt 11, 3).
Jesus responde-lhes apontando os sinais concretos de libertação, já anunciados por Isaías há muito tempo: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 11, 4-5).
Na Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho”, o Papa Francisco nos lembra que “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Os que se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria.”
A alegria do Advento e a de cada dia é porque Jesus está muito perto de nós. A alegria cristã não é uma atitude passageira de festas humanas, mas um estado permanente, de quem confia que a vida cristã é uma caminhada ao encontro do Senhor que vem. A alegria é um dos sinais da presença de Deus no coração de uma pessoa.
Poderemos estar alegres se o Senhor estiver verdadeiramente presente na nossa vida, se não o tivermos perdido, porque fora de Deus não há alegria verdadeira. Não pode havê-la. Encontrar Cristo, ou tornar a encontrá-Lo, é fonte de uma alegria profunda e sempre nova.
O cristão deve ser um homem essencialmente alegre. Mas a sua alegria não é uma alegria qualquer, é a alegria de Cristo, que traz a justiça e a paz, e que só Ele pode dar e conservar, porque o mundo não possui o seu segredo.
A alegria do mundo procede de coisas exteriores: nasce precisamente quando o homem consegue escapar de si próprio, quando olha para fora, quando consegue desviar o olhar do seu mundo interior, que produz solidão porque é olhar para o vazio. O cristão leva a alegria dentro de si, porque encontra a Deus na sua alma em Graça. Esta é a fonte da sua alegria! Não nos é difícil imaginar a Virgem Maria, nestes dias do Advento, radiante de alegria com o Filho de Deus no seu seio. A alegria do mundo é pobre e passageira. A alegria do cristão é profunda e capaz de subsistir no meio das dificuldades. É compatível com a dor, com a doença, com o fracasso e as contradições. “Eu vos darei uma alegria que ninguém vos poderá tirar” (Jo 16,22), prometeu o Senhor. Nada nem ninguém nos arrebatará essa paz gozosa, se não nos separarmos da sua fonte.
A nossa alegria deve ter um fundamento sólido. Não se pode apoiar exclusivamente em coisas passageiras: notícias agradáveis, saúde, tranqüilidade, situação econômica desafogada, etc., coisas que em si são boas se não estiverem desligadas de Deus,mas que por si mesmas são insuficientes para nos proporcionarem a verdadeira alegria.
O Senhor pede que estejamos sempre alegres! Só Ele é capaz de sustentar tudo na nossa vida. Não há tristeza que Ele não possa curar: “Não temas, mas apenas crê” (Lc 8,50), diz-nos o Senhor.
Fujamos da tristeza! Uma alma triste está à mercê de muitas tentações. Quantos pecados se têm cometido à sombra da tristeza!Por outro lado, quando a alma está alegre, abre-se e é estímulo para os outros; quando está triste obscurece o ambiente e faz mal aos que tem à sua volta.
A tristeza nasce do egoísmo, de pensarmos em nós mesmos esquecendo os outros. Quem anda excessivamente preocupado consigo próprio dificilmente encontrará a alegria da abertura para Deus e para os outros. Em contrapartida, com o cumprimento alegre dos nossos deveres, podemos fazer muito bem à nossa volta, pois essa alegria leva a Deus.
“Dentro de pouco, de muito pouco, Aquele que vem chegará e não tardará” (Hb 10,37), e com Ele chegarão a paz e a alegria; em Jesus encontraremos o sentido da nossa vida.
Que a nossa alegria seja um testemunho muito forte de que Cristo já está no meio de nós .

Mons. José Maria Pereira  - http://www.presbiteros.com.br/

sábado, 3 de dezembro de 2016

Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.

Em nossa caminhada para o Natal, a Liturgia desse domingo
nos convida a nos despir dos valores efêmeros e egoístas
que muitas vezes nos fascinam,
para dar lugar em nós aos valores do Reino de Deus.

As Leituras bíblicas apresentam duas figuras típicas do ADVENTO:
ISAÍAS e JOÃO BATISTA

Na 1ª Leitura, ISAÍAS apresenta um Enviado de Javé, descendente de Davi,
com a missão de construir um Reino de Justiça e Paz. (Is 11,1-10)

É uma das maiores profecias do Antigo Testamento referentes ao Messias,  
com que o profeta reaviva a esperança do seu povo,
diante das ameaças do imperialismo dos assírios.
O Poema dá as características:

 - Será descendente de DAVI: (Jessé é Pai de Davi)
    "Naqueles dias, do tronco de Jessé sairá um ramo e um broto de sua raiz".  

- Será animado pelo ESPÍRITO de Deus: (Como na Criação)
    Sobre ele pousará o Espírito do Senhor:
    Espírito de sabedoria e inteligência, de conselho e de fortaleza,
    de conhecimento e de temor de Deus,(de piedade).
      * É esta a origem da nossa lista dos 7 dons do Espírito Santo.

- Será portador da JUSTIÇA e da PAZ: "Trará justiça para os humildes..."
   Haverá a reconciliação da Criação: voltará a harmonia perdida
   entre o homem e a natureza, entre os animais selvagens e domésticos....

* Jesus é o "messias"  que veio tornar realidade o sonho do profeta.
   Ele iniciou esse "Reino" novo de justiça, de harmonia, de paz sem fim...
   Cheio do Espírito de Deus, ele passou pelo mundo convidando os homens
   a se tornarem "filhos de Deus" e a viverem no amor e na partilha.
   - Mas a profecia está longe de sua completa realização.
     O Reino novo trazido por Jesus só poderá se estabelecer
     a partir de nossa conversão pessoal, familiar e comunitária.

Na 2ª Leitura, Paulo exorta os cristãos de Roma a viverem no amor,
dando testemunho de união, de amor, de partilha, de harmonia,
a fim de que louvem a Deus, com um só coração e uma só alma. (Rm 15,4-9)

No Evangelho, JOÃO BASTISTA anuncia que esse Reino está proximo,
mas para que se torne realidade precisa CONVERTER-SE. (Mt 3,1-12):

- Personalidade: É uma figura impressionante, que fascina o povo;
   Tem um estilo de vida austera: no vestir, no comer, no falar, no morar...  
   Vive no "DESERTO", lugar das privações, do despojamento,
   mas também lugar tradicional dos encontros entre Deus e Israel.

- Mensagem: É um Apelo à CONVERSÃO
   "Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo..."
   "Preparai o caminho do Senhor: endireitai as veredas para ele."

- Reação ao Anúncio:
   - O Povo simples: reconhece seus erros e pede o Batismo...
   - Os Fariseus e Saduceus: vão ao encontro de João por curiosidade apenas...
     e são desmascarados: "Raça de cobras venenosas...
      produzam frutos que a conversão exige e
     não se iludam a si mesmos, dizendo:‘Abraão é nosso Pai' ".

- O Batismo de João: consistia na imersão na água do rio Jordão
  para as pessoas que aderiam a esse apelo de conversão.
  Significava o arrependimento, o perdão dos pecados e a agregação ao povo fiel.
  Mas ele avisa, que aquele que vem depois dele
  "batizará no ESPÍRITO SANTO e no fogo..."

- Portanto o Batismo de Jesus vai muito além do batismo de João:
  Confere, a quem o recebe, a vida de Deus e torna-o filho de Deus;
  incorpora-o à Igreja e torna-o participante da missão da Igreja no mundo...

- É um quadro de vida completamente novo, uma relação de filiação com Deus
  e de fraternidade com Jesus e com todos os outros batizados.
  É um SACRAMENTO.

+ A Voz de João Batista continua convidando à CONVERSÃO...

Não é possível acolher "aquele que vem" se o nosso coração estiver cheio de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preocupação com os bens materiais.
Se quisermos celebrar a vinda do Senhor e participar do seu Reino,
devemos preparar o caminho, mudar o nosso coração.
Nesse itinerário, não há espaço para a hipocrisia.
Não bastam as aparências, apenas dizer que somos cristãos
porque recebemos o batismo.

A Conversão deve ser comprovada pela ação.

domingo, 27 de novembro de 2016


O início do tempo do Advento foi o tema da reflexão do Papa Francisco neste domingo, 27 de novembro. “Um novo caminho de fé em que o povo de Deus vai ao seu encontro e Ele vem até nós”, como definiu o Pontífice.

As contínuas vindas do Senhor 
O Evangelho de Mateus explica que depois da primeira visita do Senhor à humanidade, com o nascimento de Jesus na gruta de Belém; a segunda acontece no presente. Dirigindo-se aos fiéis, turistas e romanos presentes na Praça São Pedro, o Papa disse que “o Senhor nos visita continuamente, todo dia, caminha ao nosso lado, é uma presença de consolação”. 
Mateus, narrando o dilúvio, ressalta o contraste entre a rotina cotidiana e a vinda repentina do Senhor. Ficai atentos e preparados! É sempre surpreente pensar nas horas que precedem uma grande calamidade: fazemos as coisas de sempre sem perceber que nossa vida está para se transformar. 

Não deixar-se dominar pelas coisas do mundo
“A partir desta perspectiva, surge também um convite à sobriedade, a não nos deixarmos dominar pelas coisas deste mundo, pelas realidades materiais, mas sim a governá-las. Quando, ao contrário, nos deixamos condicionar e dominar por elas, não conseguimos perceber que há algo muito mais importante: o nosso encontro com o Senhor que vem para nós. É um convite à vigilância, porque não sabendo quando Ele virá, é preciso estar sempre prontos para partir”. 
Finalizando, Francisco recomendou:  
“Neste tempo de Advento, somos chamados a ampliar o horizonte de nosso coração, a deixarmo-nos surpreender pela vida que apresenta a cada dia suas novidades. Para isso, é preciso aprender a não depender de nossas seguranças, de nossos esquemas demarcados, porque o Senhor vem na hora que não imaginamos. Vem para nos conduzir a uma dimensão mais bonita e maior”. 


quinta-feira, 24 de novembro de 2016


Que a certeza da ressurreição, conforte o nosso coração, toda a família e comunidade nesse momento de dor e saudade. Gratidão a Deus pela oportunidade de ter convivido e partilhado a Missão com Pe. Renildo Andrade Maia. Com certeza ele já foi acolhido no abraço da Ternura de Deus. Descanse em Paz Pe. Renildo.

sábado, 19 de novembro de 2016

Venha a Nós o vosso Reino!

A festa de Cristo Rei, que encerra o ano litúrgico, celebra, antes de mais, a soberania e o poder de Cristo sobre toda a criação. As leituras que ouviremos fala que em Cristo, Deus revela-Se; que Ele tem a supremacia e autoridade sobre todos os seres criados; que Ele é o centro de todo o universo e que tudo tende e converge para Ele… Isto equivale a definir Cristo como o centro da vida e da história, a coordenada fundamental à volta da qual tudo se constrói. Cristo tem, de fato, esta centralidade na vida dos homens e mulheres do nosso tempo, ou há outros deuses e referências que usurparam o seu lugar? Quais são esses outros “reis” que ocuparam o “trono” que pertence a Cristo? Esses “reis” trouxeram alguma “mais valia” à vida dos homens, ou apenas criaram escravidão e desumanização? O que podemos fazer para que a nossa sociedade reconheça em Cristo o seu “rei”?
Celebrar a Festa de Cristo Rei do Universo não é celebrar um Deus forte, dominador que Se impõe aos homens do alto da sua onipotência e que os assusta com gestos espetaculares; mas é celebrar um Deus que serve, que acolhe e que reina nos corações com a força desarmada do amor. A cruz – ponto de chegada de uma vida gasta a construir o “Reino de Deus” – é o trono de um Deus que recusa qualquer poder e escolhe reinar no coração dos homens através do amor e do dom da vida.
• À Igreja de Jesus ainda falta alguma coisa para interiorizar a lógica da realeza de Jesus. Depois dos exércitos para impor a cruz, das conversões forçadas e das fogueiras para combater as heresias, continuamos a manter estruturas que nos equiparam aos reinos deste mundo… A Igreja, corpo de Cristo e seu sinal no mundo, necessita que o seu Estado com território (ainda que simbólico) seja equiparado a outros Estados políticos? A Igreja, esposa de Cristo, necessita de servidores que se comportam como se fossem funcionários superiores do império? A Igreja, serva de Cristo e dos homens, necessita de estruturas que funcionam, muitas vezes, apenas segundo a lógica do mercado e da política? Que sentido é que tudo isto faz?
• Em termos pessoais, a Festa de Cristo Rei convida-nos, também, a repensar a nossa existência e os nossos valores. Diante deste “rei” despojado de tudo e pregado numa cruz, não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimentos? Diante deste “rei” que dá a vida por amor, não nos parecem completamente sem sentido as nossas manias de grandeza, as lutas para conseguirmos mais poder, as invejas mesquinhas, as rivalidades que nos magoam e separam dos irmãos? Diante deste “rei” que se dá sem guardar nada para si, não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?

A Festa de Cristo Rei é, também, a festa da soberania de Cristo sobre a comunidade cristã. A Igreja é um corpo, do qual Cristo é a cabeça; é Cristo que reúne os vários membros numa comunidade de irmãos que vivem no amor; é Cristo que a todos alimenta e dá vida; é Cristo o termo dessa caminhada que os crentes fazem ao encontro da vida em plenitude.

sábado, 12 de novembro de 2016

Levantai a Cabeça!

Estamos quase terminando ano Liturgico
e as Leituras bíblicas deste domingo
convida-nos a refletir sobre o fim dos tempos.
A meta final, para onde Deus nos conduz,
faz nascer em nós a esperança e a coragem
para enfrentar as adversidades e lutar pelo Advento do Reino.

Na 1a leitura: Malaquias descreve o "Dia do Senhor". (Mal 4,1-2)

- O Povo de Israel tinha voltado do exílio com muitas promessas
de um futuro maravilhoso, um reino de paz, de bem estar e de justiça.
Mas, o que ele vê é o contrário. Por isso, começa a manifestar a desilusão.
- Malaquias, numa linguagem profética, dirige palavras de conforto e esperança.
Deus não abandona o seu povo. Vai intervir na história,
destruindo o mal e fazendo triunfar o Bem, a Justiça e a Verdade.

* O texto não pretende incutir medo, falando do "fim do mundo",
mas fortalecer a ESPERANÇA no Deus libertador
para enfrentar os dramas da Vida e da História,
Esperança que devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos...

A 2a Leitura fala da comunidade de Tessalônica,
perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo.
Por isso, não valia mais a pena continuar trabalhando.
Paulo apresenta o exemplo de trabalho de sua vida e acrescenta:
"Quem não quer trabalhar, também não deve comer..." (2Ts 3,7-12)

*  O TRABALHO é o melhor jeito de se preparar para a vinda do Senhor.

No Evangelho, temos o Discurso Escatológico,
em que aparecem três momentos da História da Salvação:
A destruição de Jerusalém, o tempo da Missão da Igreja e
a Vinda do Filho do Homem. (Lc 21,5-19)

- Lucas escreveu o evangelho uns 50 anos depois da morte de Cristo.
  Durante esse tempo, aconteceram fatos terríveis:
  guerras, revoluções, a destruição do Templo de Jerusalém,
  a perseguição dos cristãos por parte dos judeus e dos romanos.

- Para muitos eram sinais do fim do mundo...
  Lucas, com palavras do próprio Mestre, indica duas atitudes:
     . Não se deixar enganar por falsos profetas.
     . Não perder a esperança, Deus está conosco.

- Os Discípulos mostram a Jesus com orgulho a grandiosidade do TEMPLO...
- Jesus não se entusiasma com essa estrutura, para ele já superada,
   e anuncia o fim desse modelo de sociedade e o surgimento de outra:
   "Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra... Tudo será destruído."
  - Diante disso, curiosos, querem saber mais informações:
    "Quando acontecerá isso? Qual vai ser o sinal?"
  - Jesus responde numa linguagem apocalíptica,
     misturando referências à queda de Jerusalém e ao fim do mundo:
    "Haverá grandes terremotos... fome e peste...
     aparecerão fenômenos espantosos no céu...

+ Jesus alerta sobre os falsos profetas: Não se deixar enganar:
   "Cuidado para não serdes enganados,
     porque muitos virão em meu nome... Não sigais essa gente".

* Ainda hoje muitas pessoas falam em nome de Jesus,
   dando respostas fantasiosas produzidas por motivações pessoais.
   Não é prudente acreditar em tudo o que se diz em nome de Jesus.

+ Jesus exorta à esperança: Não ter medo...
   Esses sinais de desagregação do mundo velho não devem assustar,
   pelo contrário são anúncio de alegria e esperança,
   de que um mundo novo está para surgir.
  "Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se,
   ERGAM A CABEÇA, porque a Libertação está próxima". (Lc 21,28)
* Jerusalém deixa de ser o lugar exclusivo e definitivo da salvação;
   começa o tempo da Igreja, em que a Comunidade dos discípulos
   testemunharão a Salvação a todos os povos da terra.
+ As catástrofes continuam ainda hoje...
   Guerras, revoluções, terrorismo infernizam por toda parte...
   Muita gente morre de fome, o aquecimento global é ameaçador;
   ciclones, terremotos e maremotos se multiplicam.
   Parece mesmo o fim de tudo.
   Os discípulos não devem temer: Haverá dificuldades,
   mas eles terão sempre a ajuda e a força de Deus.
   No Discurso escatológico, Jesus define a missão da Igreja na História:
   Dar testemunho da Boa nova e construir o Reino.
Qual é a nossa atitude diante do mundo catastrófico em vivemos?
* Desperdiçamos o nosso tempo, ouvindo histórias de visionários,
   acreditando mais em revelações privadas, do que na Palavra do evangelho?
* Temos a certeza de que não obstante todas as contrariedades,
   o mundo novo, o Reino de Deus, um dia certamente triunfará?
* Diante de tantas dificuldades, nos deixamos levar pelo desânimo
   ou acreditamos de fato na vitória final do Reino de Cristo?

  Cristo nos garante:
     "Coragem, LEVANTAI A CABEÇA, porque se aproxima a libertação".

                               Pe.  Antônio Geraldo Dalla Costa – 13.11.2016

sábado, 5 de novembro de 2016

Chamados à santidade!

Reporto aqui trechos de uma uma homilia de papa Francisco sobre a Santidade.
" Antes de tudo devemos ter bem presente que a santidade não é algo que nós procuramos, que obtemos com as nossas qualidades e as nossas capacidades. A santidade é um dom, é o dom que nos dá o Senhor Jesus, quando nos toma consigo e nos reveste de si mesmo, torna-nos como Ele. Na carta aos Efésios, o apóstolo Paulo afirma que “Cristo amou a Igreja e deu a si mesmo por ela, para torná-la santa” (Ef 5, 25-26). Bem, realmente a santidade é a face mais bela da Igreja, a face mais bela: é nos recobrir em comunhão com Deus, na plenitude da sua vida e do seu amor. Entende-se, então, que a santidade não é uma prerrogativa somente de alguns: a santidade é um dom que é oferecido a todos, ninguém excluído, pelo qual constitui o caráter distintivo de cada cristão.
 ...como respondemos até agora ao chamado do Senhor à santidade? Tenho vontade de me tornar um pouco melhor, de ser mais cristão, mais cristã? Este é o caminho da santidade. Quando o Senhor nos convida a nos tornar santos, não nos chama a algo de pesado, de triste… Tudo outra coisa! É um convite a partilhar a sua alegria, a viver e a oferecer com alegria cada momento da nossa vida fazendo-o se tornar ao mesmo tempo um dom de amor para as pessoas que estão próximas a nós. Se compreendemos isso, tudo muda e adquire um significado novo, um significado belo, um significado a começar pelas pequenas coisas de cada dia.
Cada passo para a santidade nos tornará pessoas melhores, livres do egoísmo e do fechamento em si mesmo, e abertos aos irmãos e às suas necessidades.

Queridos amigos, na Primeira Carta de São Pedro é dirigida a nós esta exortação: “Cada um viva segundo a graça recebida, colocando-a a serviço dos outros, como bons administradores de uma multiforme graça de Deus. Quem fala, faça-o como com palavras de Deus; quem exercita um ofício, cumpra-o com a energia recebida de Deus, para que em tudo seja glorificado Deus por meio de Jesus Cristo” (4, 10-11). Eis o convite à santidade! Vamos acolhê-lo com alegria e apoiando-nos uns aos outros, porque o caminho rumo à santidade não se percorre sozinho, cada um por contra própria, mas se percorre juntos, naquele único corpo que é a Igreja, amada e tornada santa pelo Senhor Jesus Cristo. Sigamos adiante com coragem neste caminho da santidade.

domingo, 23 de outubro de 2016

Saudação ao Beato José Baldo




Padre: Hoje cantamos o triunfo do guia sábio e servo do Senhor.
Todos: Beato José Baldo testemunha fiel a Cristo no céu é nosso intercessor.

Padre: José Baldo foi guia e mestre brilhante, com sua vida santa deu a todos lição;
Todos: Buscou a Deus ser agradável, conservando puro seu coração.

Padre: Beato José Baldo pastor de almas que sobressaía pela piedade,
Todos: Estamos aqui diante de vossa relíquia na qual vos rendemos esta homenagem.

Padre: Beato José Baldo, tiveste consciência de que todo o trabalho que desenvolvemos deve contemplar os necessitados,
Todos: Assim como promoveste a ação social e solidária entre os vossos paroquianos, iluminai nossas comunidades e despertai-nos para socorrermos os necessitados.

Padre: Beato José Baldo, catequista atento e exemplar, abençoai nossos catequistas e evangelizadores.
Todos: Fazei que tenhamos consciência: somos batizados, por isso devemos fazer ecoar com nosso testemunho o evangelho que gera e promove a vida.

Padre: Beato José Baldo, fundador da Congregação das Pequenas Filhas de São José.
Todos: Fortaleça o Santo Padre o papa, os bispos, nossos padres, as Religiosas. Desperte nos jovens o desejo de seguir Jesus na Vida Religiosa Consagrada.

Padre: Beato José Baldo vós que tivestes grande devoção por Cristo no sacramento da Comunhão.
Todos: Ensina-nos a viver o amor que emana da Eucaristia e que possamos ver pela fé, o que é oculto aos nossos olhos.

Padre: Beato José Baldo vós que dissestes devemos ter Deus na mente e no coração.
Todos: Pedimos por nós e por nossas famílias, nos ensine a construir uma comunidade de amor mesmo entre as aflições de cada dia.

Padre: Beato José Baldo, tiveste Jesus como modelo e Maria por auxilio.
Todos: Fazei que possamos ouvir as palavras de Jesus e como Maria possamos Guardá-las em nosso coração colocando-nos a disposição dos irmãos e irmãs.

Padre: Beato José Baldo diante de vossa Relíquia Suplicamos Confiantes:

Todos: Ó Deus, nosso Pai, que no Beato José Baldo, deste à tua Igreja um admirável exemplo de Sacerdote piedoso, sábio educador, pároco zeloso e pai dos pobres, faça que, estimulados pelo seu exemplo sejamos corajosas testemunhas do teu evangelho e te sirvamos, com fidelidade e amor, sobretudo nos irmãos mais necessitados. Por sua intercessão concedei-nos as graças que agora com fé te pedimos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.



sábado, 22 de outubro de 2016

Igreja Missionária, testemunha de misericórdia

Abaixo segue trechos da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões
Queridos irmãos e irmãs!
O Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que a Igreja está a viver, proporciona uma luz particular também ao Dia Mundial das Missões de 2016: convida-nos a olhar a missão ad gentes como uma grande, imensa obra de misericórdia quer espiritual quer material. Com efeito, neste Dia Mundial das Missões, todos somos convidados a «sair», como discípulos missionários, pondo cada um a render os seus talentos, a sua criatividade, a sua sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e compaixão de Deus à família humana inteira. Em virtude do mandato missionário, a Igreja tem a peito quantos não conhecem o Evangelho, pois deseja que todos sejam salvos e cheguem a experimentar o amor do Senhor. Ela «tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho» (Bula Misericordiae Vultus, 12), e anunciá-la em todos os cantos da terra, até alcançar toda a mulher, homem, idoso, jovem e criança.
A misericórdia gera íntima alegria no coração do Pai, sempre que encontra cada criatura humana; desde o princípio, Ele dirige-Se amorosamente mesmo às mais vulneráveis, porque a sua grandeza e poder manifestam-se precisamente na capacidade de empatia com os mais pequenos, os descartados, os oprimidos (cf. Dt 4, 31; Sal 86, 15; 103, 8; 111, 4). É o Deus benigno, solícito, fiel; aproxima-Se de quem passa necessidade para estar perto de todos, sobretudo dos pobres; envolve-Se com ternura na realidade humana, tal como fariam um pai e uma mãe na vida dos seus filhos (cf. Jr 31, 20). É ao ventre materno que alude o termo utilizado na Bíblia hebraica para dizer misericórdia: trata-se, pois, do amor duma mãe pelos filhos; filhos que ela amará sempre, em todas as circunstâncias suceda o que suceder, porque são fruto do seu ventre. Este é um aspeto essencial também do amor que Deus nutre por todos os seus filhos, especialmente pelos membros do povo que gerou e deseja criar e educar: perante as suas fragilidades e infidelidades, o seu íntimo comove-se e estremece de compaixão (cf. Os 11, 8). Mas Ele é misericordioso para com todos, o seu amor é para todos os povos e a sua ternura estende-se sobre todas as criaturas (cf. Sal144, 8-9)...
Cada povo e cultura tem direito de receber a mensagem de salvação, que é dom de Deus para todos. E a necessidade dela redobra ao considerarmos quantas injustiças, guerras, crises humanitárias aguardam, hoje, por uma solução. Os missionários sabem, por experiência, que o Evangelho do perdão e da misericórdia pode levar alegria e reconciliação, justiça e paz. O mandato do Evangelho – «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28, 19-20) – não terminou, antes pelo contrário impele-nos a todos, nos cenários presentes e desafios atuais, a sentir-nos chamados para uma renovada «saída» missionária, como indiquei na Exortação Apostólica Evangelii gaudium: «cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho» (n. 20).
Santa Maria, ícone sublime da humanidade redimida, modelo missionário para a Igreja, ensine a todos, homens, mulheres e famílias, a gerar e guardar por todo o lado a presença viva e misteriosa do Senhor Ressuscitado, que renova e enche de jubilosa misericórdia as relações entre as pessoas, as culturas e os povos.
Vaticano, 15 de maio – Solenidade de Pentecostes – de 2016.
Francisco 

sábado, 15 de outubro de 2016

O poder da Oração

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 Liturgia deste domingo nos convida a manter com Deus uma ORAÇÃO PERSEVERANTE. Só assim será possível aceitar os projetos de Deus, compreender os seus silêncios, respeitar os seus ritmos e acreditar no seu amor.
Na 1a Leitura, MOISÉS não desiste de rezar. (Ex 17,9-13a) Moisés, no alto da colina, de "mãos erguidas", faz uso da arma da Oração. Duas pessoas sustentam os braços cansados de Moisés.
  A vitória foi alcançada muito mais pelo auxílio de Deus, do que pelo valor dos combatentes.
Nas duras batalhas da vida, devemos contar com a ajuda e a força de Deus.
   Devemos manter, como Moisés, as "Mãos sempre erguidas" em oração,  sem nos deixar vencer pelo cansaço.
Na 2a Leitura, PAULO indica uma fonte preciosa que alimenta a Oração:
A Sagrada Escritura:  "Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar,
   para corrigir, para educar na justiça... Por ela, o homem de Deus
   se torna perfeito, preparado para toda a boa obra". (2Tm 3,14-4,2)

No Evangelho, a VIÚVA não desiste de implorar. (Lc 18,1-8)
"Para mostrar a necessidade de REZAR SEMPRE, e nunca desistir":
Jesus contou aos discípulos uma PARÁBOLA:
- Uma viúva injustiçada pede justiça... mas o juiz não lhe dá ouvidos...
   Ela tanto insiste, que o juiz acaba atendendo.
   A insistência da viúva vence a indiferença do juiz iníquo.
- Se até um homem mau cede diante de um pedido incessante,
  quanto mais Deus, que é justo e santo, nos atenderá e salvará...
  A Oração deve ser um Diálogo insistente e contínuo...

* Deus está sempre atento aos nossos pedidos,
   mesmo quando "parece" insensível aos nossos apelos,
   aos nossos clamores por justiça. Geralmente temos pressa...
   Ele sabe a hora e o momento para cada coisa.
   A nós resta moderar a impaciência e confiar totalmente nele.

+ "REZAR SEMPRE"...

- Significa nunca interromper o DIÁLOGO com Deus,
   mesmo no aparente silêncio de Deus.
   "É a presença silenciosa de Deus na base
   do nosso pensamento, da nossa reflexão e do nosso ser,
   que impregna toda a nossa consciência". (Bento XVI)

- Nesse diálogo, Deus transforma os nossos corações e
  aprendemos a nos entregar nas mãos de Deus e confiar nele.
  Se interrompermos esse contado, se deixarmos "cair os braços",
  logo fracassaremos.

+ A Oração não é uma fórmula mágica
   para levar Deus a fazer nossa vontade ou até nossos caprichos.
   Não é um simples ato de piedade, ou expressão do sentimento;
   mas antes um ato de fé e de amor,
   que nos abre ao DIÁLOGO COM DEUS.
+ Rezar é CONVERSAR com Deus: Falar e Escutar...
   As Orações não precisam de palavras complicadas.
   Existem orações escritas que rezamos, mas também as orações
   que são feitas quando queremos conversar com Deus do nosso jeito.
   Deus é o nosso melhor amigo e gosta de nos ouvir.
+ Rezar é fazer SILÊNCIO profundo
   para ouvir Deus, acolher a sua Palavra
   e assim nos dispor a fazer a sua vontade...
+ Rezar é uma RESPOSTA vivencial e verbal,
   que poderá assumir várias FORMAS: Ação de graças... Contemplação...    
   Profissão de fé... Declaração de entrega... Pedido...
+ UM DESAFIO: (convite):            
    Nesta semana: encontrar todos os dias um tempo sagrado
    para uma Oração (conversa) pessoal com Deus...
    A Oração perseverante ajudará a ser "Discípulos-Missionários"

"Igreja missionária, testemunha de misericórdia":
com essa mensagem para o Dia Mundial das Missões,
o Papa nos convida a olhar a Missão "como uma grande e imensa
obra de misericordiosa quer espiritual, quer material."                             
Recordemos o compromisso missionário da Igreja,
rezando pelos missionários e dando a nossa oferta pelas missões.

                                    Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 16.10.2016

Santa Tereza d´Ávila

Santa Tereza,  Doutora da Igreja e Reformadora do Carmelo . Nasceu em Ávila, Espanha, no ano de 1515. Filha de Alonso Sanches de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada. Educada com muito esmero pelos pais e desde pequena se encantava pela vida dos santos a ponto de fugir de casa com o irmão para evangelizar os mouros e dar a vida por Cristo.   
Sua mãe faleceu quando Tereza tinha 14 anos. Então, seu pai a levou para estudar no Convento das Agostinianas de Ávila. Após ler as "Cartas" de São Jerônimo, decidiu se tornar religiosa contra a vontade do pai. Entrou no Convento da Encarnação, ficando muito doente por 3 anos, seu pai a tirou do convento para ser tratada. Se torna religiosa carmelita e posteriormente  a grande reformadora do Carmelo.  Fundou vários conventos, (32 mosteiros, 17 femininos e 15 masculinos), com uma rígida forma de vida, trabalho e silêncio. Santa Tereza foi considerada muito inteligente, e deixou vária obras escritas, como o Livro da Vida, o Caminho da Perfeição, Moradas e Fundações entre outros.
Com uma forte doutrina que dirige a alma até uma espiritualidade com Deus, no centro do Castelo Interior, com base na espiritualidade carmelita, que são os quatro degraus da  oração: o recolhimento, a quietação, a união e o arrebatamento.
Santa Tereza morreu no dia 4 de outubro de 1582, com 67 anos. Depois de sua morte e até os dias de hoje, seu corpo exala um perfume de rosas, e se conserva intacto, (incorruptível). Seu coração conservado em um relicário, em Alba, na igreja das Carmelitas, tem uma profunda ferida, de quando foi marcado pelo anjo. Foi canonizada  no dia 27 de setembro de 1970, pelo Papa Paulo Vl, que lhe conferiu o título de Doutora da Igreja, e sua festa é comemorada no dia 15 de outubro.

Oração
"Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa, a paciência tudo alcança.
A quem tem Deus nada falta. Só Deus basta."

Ó Santa Tereza de Jesus, vós sóis a mestra da genuína oração e nos ensinais a rezar conversando com Deus, Pai Filho e Espírito Santo.
Ó Santa Tereza, ajudai-nos a rezar com fé e confiança, sem nunca duvidar da bondade divina.
Ajudai-nos a rezar com inteira conformidade de vossa vontade com a vontade de Deus, com insistente perseverança até alcançarmos aquilo que necessitamos.
Ó Santa Tereza, fazei-nos fiéis a nossa oração da manhã e da noite, e a transformar em oração o cumprimento de nossas tarefas de cada dia.
Que a oração seja para nós a porta de nossa conversão e santificação, a chave de ouro que nos abrirá as portas do Céu. Amém.

Santa Tereza de Jesus, Rogai por nós.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Viva a Mãe de Deus e Nossa!


Querida Mãe Aparecida, padroeira do Brasil, consoladora dos aflitos, dispensadora de graças, volta o teu olhar amoroso sobre todo o Brasil, neste difícil momento de nossa história. Toca os corações dos nossos governantes, endireite os caminhos de nossa política, dás-nos a coragem de continuar lutando por uma pátria justa pata todos. Olha para nós ó mãezinha, nos proteja, cubra-nos com teu olhar amoroso!