sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
sábado, 24 de dezembro de 2016
Hoje é Natal!
As palavras do Evangelho nos dão alegria e força: “Alegra-te.. Não tenham medo! Eu vos anúncio uma grande alegria. A nossa alegria é o Senhor Jesus que se tornou menino assim como fala o Bem-Aventurado Pe. José Baldo: “ Apareceu a sabedoria, em um menino; a esperança do mundo está deitada em um presépio, a liberdade envolvida em faixas. Apareceu a beleza em um estábulo, o Amor entre os animai, a fortaleza se tornou frágil como um recém-nascido, o Altíssimo é hospede em um casebre, a eternidade, criança de um dia. Naquele menino resplende a potência que opera maravilhas...aquele menino é misericordioso pois tem compaixão das dores dos seus irmãos. Deitado naquela manjedoura tem uma criança com o coração de fogo, com um coração que ama, com um coração divino”.
Que a luz, a alegria e a ternura do Natal inunde nossas palavras e nossos gestos todos os dias!
Feliz e Abençoado Natal!
Que a luz, a alegria e a ternura do Natal inunde nossas palavras e nossos gestos todos os dias!
Feliz e Abençoado Natal!
sábado, 17 de dezembro de 2016
Ele será chamado de Emanuel - Deus conosco!
O presente domingo é o domingo do
Emanuel, “Deus conosco”. O tradicional canto da entrada evoca o orvalho que
desce do céu e faz brotar da terra a salvação, o Salvador (Is 45,8). Jesus,
gerado pelo orvalho do Espírito Santo no Seio de Maria Virgem, é a realização
plena do sinal da presença de Deus que o profeta Isaías anunciou ao rei Acaz,
setecentos anos antes: o nascimento de um filho da jovem princesa – da
“virgem”, como diz a tradução grega do Antigo Testamento, como também o
evangelho, ao citar este texto (1ª leitura; evangelho).
Quem assume como pai de família
esse nascimento é José, da casa de Davi: por causa dele, Jesus nasce como filho
de Davi. Mas a mensagem do anjo deixa claro que Jesus é “obra do Espírito
Santo” (Mt 1,20, evangelho). Essa dupla filiação é mencionada no início da
Carta aos Romanos: humanamente falando (“segundo a carne”), Jesus é filho de
Davi, mas quanto à ação divina (“segundo o Espírito”), ele é filho de Deus,
como se pode ver por sua glorificação depois de ressuscitado dentre os mortos
(2ª leitura).
O centro desta liturgia é, pois,
o maravilhoso encontro do divino e do humano em Jesus Cristo. Nos domingos
anteriores, as expectativas do Antigo Testamento eram a imagem de nossa
esperança escatológica. Hoje entramos mais diretamente no mistério de Deus em
Jesus, maravilha operada por Deus na realidade humana. Deus pôs a mão à obra:
Jesus é Deus-conosco (Mt 1,23), e conosco permanecerá (cf. o fim do evangelho
de Mt, 28,20!). A obra de Deus é de sempre e para sempre.
Neste mistério, a Virgem-Mãe
ocupa um lugar central, Este quarto domingo é, na realidade, urna festa de
Maria (antigamente os mesmos textos eram repetidos na 4ª-feira, na Missa áurea
em honra de Maria). A oração do dia de hoje tornou-se a conclusão da oração do
Angelus: a mensagem do anjo é a primeira manifestação da obra de Deus que vai
desde a anunciação até a ressurreição! Maria aparece aqui como a jovem
escolhida por Deus, qual esposa pelo rei. A virgindade de Maria significa sua
disponibilidade para a obra de Deus nela: virgindade fecunda, prenhe de
salvação. Nela brota o fruto que, em pessoa, é o sinal de que Deus está
conosco.
Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora
Vozes
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Ano Nacional Mariano!
Neste tempo de Natal, nos preparando pra celebrar o nascimento do Menino Jesus, nos deparamos o tempo todo com a figura de Maria, qual mulher aberta e disponível para permitir que Deus entre na historia da humanidade pela encarnação.
No Brasil temos a graça de celebrar o Jubileu dos 300 Anos da Aparição de Nossa Senhora Aparecida. Foi instituido o Ano Nacional Mariano. Segue abaixo mensagens dos Bispos para toda a Igreja do Brasil.
“Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”
(Papa Francisco)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.
Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco).
A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus.
O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).
Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano.
A companhia e a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos, missionárias e missionários de Cristo!
Dom Sergio da Rocha- Arcebispo de Brasília (DF)- Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger-Arcebispo de S. Salvador da Bahia (BA)- Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner-Bispo Auxiliar de Brasília (DF)-Secretário-Geral da CNBB
A Paróquia Sagrado Coração de Jesus em comunhão com toda a Igreja, celebrou a abertura do ano Mariano no dia 11/12/2016
No Brasil temos a graça de celebrar o Jubileu dos 300 Anos da Aparição de Nossa Senhora Aparecida. Foi instituido o Ano Nacional Mariano. Segue abaixo mensagens dos Bispos para toda a Igreja do Brasil.
ANO NACIONAL MARIANO
Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”. “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”
(Papa Francisco)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.
Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco).
A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus.
O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).
Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano.
A companhia e a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos, missionárias e missionários de Cristo!
Brasília (DF), 1º de agosto de 2016
Dom Sergio da Rocha- Arcebispo de Brasília (DF)- Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger-Arcebispo de S. Salvador da Bahia (BA)- Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner-Bispo Auxiliar de Brasília (DF)-Secretário-Geral da CNBB
A Paróquia Sagrado Coração de Jesus em comunhão com toda a Igreja, celebrou a abertura do ano Mariano no dia 11/12/2016
Entrada da Imagem de Nossa Senhora Aparecida |
Duas famílias levam nossa Senhora até o presbitério. |
Ofertório afro- reconhecimento dessa Mãe que assume a cor dos empobrecidos |
Abençoa-nos o Mãe Querida, continue a derramar tuas bençãos sobre nós e nossas famílias. |
sábado, 10 de dezembro de 2016
A verdadeira Alegria!
Aproximando-se o dia de Natal a
Liturgia faz um convite à alegria! “Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos”
(Fl 4, 4-7), exorta S. Paulo. O mundo vive carente da verdadeira alegria!
Os testos bíblicos do III Domingo
do Advento são um convite muito forte a ALEGRIA, porque o Senhor, que
esperamos, já está conosco e com Ele preparamos o Advento do seu Reino.
O profeta Isaías (Is 35, 1-6.10) nos faz reviver a espera que
precedeu a primeira vinda de Cristo e as esperanças que a animaram. Isaías
deseja despertar e fortalecer a esperança dos exilados. O povo atravessava um
dos piores períodos de sua história: Jerusalém e o Templo destruídos, o povo
deportado na Babilônia.
Mesmo assim, o Profeta prevê a
ALEGRIA dos tempos messiânicos: fala do deserto que vai florir, da tristeza que
vai dar lugar à alegria, Ele libertará os cegos, os coxos, os mudos de suas
doenças…
No Evangelho (MT 11, 2-11) encontramos Jesus realizando o que
Isaías profetizou.
João Batista está preso, por
Herodes, por reprovar o seu comportamento. No cárcere ouve falar das obras de
Cristo… Perplexo, envia a Jesus dois discípulos com uma pergunta bem concreta:
“És tu aquele que há de vir ou devemos esperar por outro?” (Mt 11, 3).
Jesus responde-lhes apontando os
sinais concretos de libertação, já anunciados por Isaías há muito tempo: “Ide
contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os
paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos
ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 11, 4-5).
Na Exortação Apostólica “A
Alegria do Evangelho”, o Papa Francisco nos lembra que “a alegria do Evangelho
enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Os que se
deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior,
do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria.”
A alegria do Advento e a de cada
dia é porque Jesus está muito perto de nós. A alegria cristã não é uma atitude
passageira de festas humanas, mas um estado permanente, de quem confia que a
vida cristã é uma caminhada ao encontro do Senhor que vem. A alegria é um dos
sinais da presença de Deus no coração de uma pessoa.
Poderemos estar alegres se o
Senhor estiver verdadeiramente presente na nossa vida, se não o tivermos
perdido, porque fora de Deus não há alegria verdadeira. Não pode havê-la.
Encontrar Cristo, ou tornar a encontrá-Lo, é fonte de uma alegria profunda e
sempre nova.
O cristão deve ser um homem essencialmente
alegre. Mas a sua alegria não é uma alegria qualquer, é a alegria de Cristo,
que traz a justiça e a paz, e que só Ele pode dar e conservar, porque o mundo
não possui o seu segredo.
A alegria do mundo procede de
coisas exteriores: nasce precisamente quando o homem consegue escapar de si
próprio, quando olha para fora, quando consegue desviar o olhar do seu mundo
interior, que produz solidão porque é olhar para o vazio. O cristão leva a
alegria dentro de si, porque encontra a Deus na sua alma em Graça. Esta é a
fonte da sua alegria! Não nos é difícil imaginar a Virgem Maria, nestes dias do
Advento, radiante de alegria com o Filho de Deus no seu seio. A alegria do
mundo é pobre e passageira. A alegria do cristão é profunda e capaz de
subsistir no meio das dificuldades. É compatível com a dor, com a doença, com o
fracasso e as contradições. “Eu vos darei uma alegria que ninguém vos poderá
tirar” (Jo 16,22), prometeu o Senhor. Nada nem ninguém nos arrebatará essa paz
gozosa, se não nos separarmos da sua fonte.
A nossa alegria deve ter um
fundamento sólido. Não se pode apoiar exclusivamente em coisas passageiras:
notícias agradáveis, saúde, tranqüilidade, situação econômica desafogada, etc.,
coisas que em si são boas se não estiverem desligadas de Deus,mas que por si
mesmas são insuficientes para nos proporcionarem a verdadeira alegria.
O Senhor pede que estejamos
sempre alegres! Só Ele é capaz de sustentar tudo na nossa vida. Não há tristeza
que Ele não possa curar: “Não temas, mas apenas crê” (Lc 8,50), diz-nos o
Senhor.
Fujamos da tristeza! Uma alma
triste está à mercê de muitas tentações. Quantos pecados se têm cometido à
sombra da tristeza!Por outro lado, quando a alma está alegre, abre-se e é
estímulo para os outros; quando está triste obscurece o ambiente e faz mal aos
que tem à sua volta.
A tristeza nasce do egoísmo, de
pensarmos em nós mesmos esquecendo os outros. Quem anda excessivamente
preocupado consigo próprio dificilmente encontrará a alegria da abertura para
Deus e para os outros. Em contrapartida, com o cumprimento alegre dos nossos
deveres, podemos fazer muito bem à nossa volta, pois essa alegria leva a Deus.
“Dentro de pouco, de muito pouco,
Aquele que vem chegará e não tardará” (Hb 10,37), e com Ele chegarão a paz e a
alegria; em Jesus encontraremos o sentido da nossa vida.
Que a nossa alegria seja um
testemunho muito forte de que Cristo já está no meio de nós .
Mons. José Maria Pereira - http://www.presbiteros.com.br/
sábado, 3 de dezembro de 2016
Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
Em nossa caminhada para o Natal, a Liturgia desse domingo
nos convida a nos despir dos valores efêmeros e egoístas
que muitas vezes nos fascinam,
para dar lugar em nós aos valores do Reino de Deus.
As Leituras bíblicas apresentam duas figuras típicas do ADVENTO:
ISAÍAS e JOÃO BATISTA
Na 1ª Leitura, ISAÍAS
apresenta um Enviado de Javé, descendente de Davi,
com a missão de construir um Reino de Justiça e Paz. (Is 11,1-10)
É uma das maiores profecias do Antigo Testamento referentes
ao Messias,
com que o profeta reaviva a esperança do seu povo,
diante das ameaças do imperialismo dos assírios.
O Poema dá as características:
- Será descendente de DAVI:
(Jessé é Pai de Davi)
"Naqueles
dias, do tronco de Jessé sairá um ramo e um broto de sua raiz".
- Será animado pelo ESPÍRITO de Deus:
(Como na Criação)
Sobre ele pousará o Espírito do Senhor:
Espírito de sabedoria e inteligência, de
conselho e de fortaleza,
de conhecimento e de temor de Deus,(de piedade).
* É
esta a origem da nossa lista dos 7 dons do Espírito Santo.
- Será portador da JUSTIÇA e da PAZ: "Trará justiça para
os humildes..."
Haverá a reconciliação da Criação:
voltará a harmonia perdida
entre o homem e a
natureza, entre os animais selvagens e domésticos....
* Jesus é o "messias" que veio tornar realidade o sonho do profeta.
Ele iniciou esse
"Reino" novo de justiça, de harmonia, de paz sem fim...
Cheio do Espírito
de Deus, ele passou pelo mundo convidando os homens
a se tornarem
"filhos de Deus" e a viverem no amor e na partilha.
- Mas a profecia
está longe de sua completa realização.
O Reino novo
trazido por Jesus só poderá se estabelecer
a partir de nossa
conversão pessoal, familiar e comunitária.
Na 2ª Leitura, Paulo exorta os
cristãos de Roma a viverem no amor,
dando testemunho de união, de amor, de partilha, de
harmonia,
a fim de que louvem a Deus, com um só coração e uma só alma.
(Rm 15,4-9)
No Evangelho, JOÃO BASTISTA
anuncia que esse Reino está proximo,
mas para que se torne realidade precisa CONVERTER-SE. (Mt 3,1-12):
- Personalidade: É uma figura
impressionante, que fascina o povo;
Tem um estilo de
vida austera: no vestir, no comer, no falar, no morar...
Vive no "DESERTO", lugar das privações, do
despojamento,
mas também lugar
tradicional dos encontros entre Deus e Israel.
- Mensagem: É um Apelo à CONVERSÃO
"Convertei-vos, porque o Reino dos céus
está próximo..."
"Preparai o caminho do Senhor:
endireitai as veredas para ele."
- Reação ao Anúncio:
- O Povo simples:
reconhece seus erros e pede o Batismo...
- Os Fariseus e
Saduceus: vão ao encontro de João por curiosidade apenas...
e são
desmascarados: "Raça de cobras venenosas...
produzam frutos que a conversão exige e
não se iludam a si mesmos, dizendo:‘Abraão
é nosso Pai' ".
- O Batismo de João: consistia
na imersão na água do rio Jordão
para as pessoas que
aderiam a esse apelo de conversão.
Significava o
arrependimento, o perdão dos pecados e a agregação ao povo fiel.
Mas ele avisa, que
aquele que vem depois dele
"batizará no ESPÍRITO SANTO e no fogo..."
- Portanto o Batismo
de Jesus vai muito além do batismo de João:
Confere, a quem o
recebe, a vida de Deus e torna-o filho de Deus;
incorpora-o à Igreja
e torna-o participante da missão da Igreja no mundo...
- É um quadro de vida completamente novo, uma relação de
filiação com Deus
e de fraternidade
com Jesus e com todos os outros batizados.
É um SACRAMENTO.
+ A Voz de João Batista continua convidando à CONVERSÃO...
Não é possível
acolher "aquele que vem" se
o nosso coração estiver cheio de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de
preocupação com os bens materiais.
Se quisermos celebrar
a vinda do Senhor e participar do seu Reino,
devemos preparar o
caminho, mudar o nosso coração.
Nesse itinerário,
não há espaço para a hipocrisia.
Não bastam as
aparências, apenas dizer que somos cristãos
porque recebemos o
batismo.
A Conversão deve ser
comprovada pela ação.
domingo, 27 de novembro de 2016
O início do tempo do
Advento foi o tema da reflexão do Papa Francisco neste domingo, 27 de
novembro. “Um novo caminho de fé em que o povo de Deus vai ao seu encontro e
Ele vem até nós”, como definiu o Pontífice.
As contínuas vindas do Senhor
O Evangelho de Mateus explica que depois da primeira
visita do Senhor à humanidade, com o nascimento de Jesus na gruta de Belém; a
segunda acontece no presente. Dirigindo-se aos fiéis, turistas e romanos
presentes na Praça São Pedro, o Papa disse que “o Senhor nos visita
continuamente, todo dia, caminha ao nosso lado, é uma presença de
consolação”.
Mateus, narrando o dilúvio, ressalta o contraste entre
a rotina cotidiana e a vinda repentina do Senhor. Ficai atentos e
preparados! É sempre surpreente pensar nas horas que precedem uma
grande calamidade: fazemos as coisas de sempre sem perceber que nossa vida está
para se transformar.
Não deixar-se dominar pelas coisas do mundo
“A partir desta perspectiva, surge também um
convite à sobriedade, a não nos deixarmos dominar pelas coisas deste mundo,
pelas realidades materiais, mas sim a governá-las. Quando, ao contrário, nos
deixamos condicionar e dominar por elas, não conseguimos perceber que há algo
muito mais importante: o nosso encontro com o Senhor que vem para nós. É um convite
à vigilância, porque não sabendo quando Ele virá, é preciso estar
sempre prontos para partir”.
Finalizando, Francisco recomendou:
“Neste tempo de Advento, somos chamados a ampliar o
horizonte de nosso coração, a deixarmo-nos surpreender pela vida que apresenta
a cada dia suas novidades. Para isso, é preciso aprender a não depender
de nossas seguranças, de nossos esquemas demarcados, porque o Senhor vem na
hora que não imaginamos. Vem para nos conduzir a uma dimensão mais bonita e
maior”.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Que a
certeza da ressurreição, conforte o nosso coração, toda a família e comunidade nesse
momento de dor e saudade. Gratidão a Deus pela oportunidade de ter convivido e
partilhado a Missão com Pe. Renildo Andrade Maia. Com certeza ele já foi
acolhido no abraço da Ternura de Deus. Descanse em Paz Pe. Renildo.
sábado, 19 de novembro de 2016
Venha a Nós o vosso Reino!
A festa de Cristo Rei, que
encerra o ano litúrgico, celebra, antes de mais, a soberania e o poder de
Cristo sobre toda a criação. As leituras que ouviremos fala que em Cristo, Deus
revela-Se; que Ele tem a supremacia e autoridade sobre todos os seres criados;
que Ele é o centro de todo o universo e que tudo tende e converge para Ele…
Isto equivale a definir Cristo como o centro da vida e da história, a
coordenada fundamental à volta da qual tudo se constrói. Cristo tem, de fato,
esta centralidade na vida dos homens e mulheres do nosso tempo, ou há outros
deuses e referências que usurparam o seu lugar? Quais são esses outros “reis”
que ocuparam o “trono” que pertence a Cristo? Esses “reis” trouxeram alguma
“mais valia” à vida dos homens, ou apenas criaram escravidão e desumanização? O
que podemos fazer para que a nossa sociedade reconheça em Cristo o seu “rei”?
Celebrar a Festa de Cristo Rei do
Universo não é celebrar um Deus forte, dominador que Se impõe aos homens do
alto da sua onipotência e que os assusta com gestos espetaculares; mas é
celebrar um Deus que serve, que acolhe e que reina nos corações com a força
desarmada do amor. A cruz – ponto de chegada de uma vida gasta a construir o
“Reino de Deus” – é o trono de um Deus que recusa qualquer poder e escolhe
reinar no coração dos homens através do amor e do dom da vida.
• À Igreja de Jesus ainda falta
alguma coisa para interiorizar a lógica da realeza de Jesus. Depois dos
exércitos para impor a cruz, das conversões forçadas e das fogueiras para
combater as heresias, continuamos a manter estruturas que nos equiparam aos
reinos deste mundo… A Igreja, corpo de Cristo e seu sinal no mundo, necessita
que o seu Estado com território (ainda que simbólico) seja equiparado a outros
Estados políticos? A Igreja, esposa de Cristo, necessita de servidores que se
comportam como se fossem funcionários superiores do império? A Igreja, serva de
Cristo e dos homens, necessita de estruturas que funcionam, muitas vezes,
apenas segundo a lógica do mercado e da política? Que sentido é que tudo isto
faz?
• Em termos pessoais, a Festa de
Cristo Rei convida-nos, também, a repensar a nossa existência e os nossos
valores. Diante deste “rei” despojado de tudo e pregado numa cruz, não nos
parecem completamente ridículas as nossas pretensões de honras, de glórias, de
títulos, de aplausos, de reconhecimentos? Diante deste “rei” que dá a vida por
amor, não nos parecem completamente sem sentido as nossas manias de grandeza,
as lutas para conseguirmos mais poder, as invejas mesquinhas, as rivalidades
que nos magoam e separam dos irmãos? Diante deste “rei” que se dá sem guardar
nada para si, não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?
A Festa de Cristo Rei é, também,
a festa da soberania de Cristo sobre a comunidade cristã. A Igreja é um corpo,
do qual Cristo é a cabeça; é Cristo que reúne os vários membros numa comunidade
de irmãos que vivem no amor; é Cristo que a todos alimenta e dá vida; é Cristo
o termo dessa caminhada que os crentes fazem ao encontro da vida em plenitude.
sábado, 12 de novembro de 2016
Levantai a Cabeça!
Estamos quase terminando ano Liturgico
e as Leituras bíblicas deste domingo
convida-nos a refletir sobre o fim dos tempos.
A meta final, para onde Deus nos conduz,
faz nascer em nós a esperança e a coragem
para enfrentar as adversidades e lutar pelo Advento do Reino.
Na 1a leitura: Malaquias descreve o "Dia do Senhor". (Mal 4,1-2)
- O Povo de Israel tinha voltado do exílio com muitas promessas
de um futuro maravilhoso, um reino de paz, de bem estar e de justiça.
Mas, o que ele vê é o contrário. Por isso, começa a manifestar a desilusão.
- Malaquias, numa linguagem profética, dirige palavras de conforto e esperança.
Deus não abandona o seu povo. Vai intervir na história,
destruindo o mal e fazendo triunfar o Bem, a Justiça e a Verdade.
* O texto não pretende incutir medo, falando do "fim do mundo",
mas fortalecer a ESPERANÇA no Deus libertador
para enfrentar os dramas da Vida e da História,
Esperança que devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos...
A 2a Leitura fala da comunidade de Tessalônica,
perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo.
Por isso, não valia mais a pena continuar trabalhando.
Paulo apresenta o exemplo de trabalho de sua vida e acrescenta:
"Quem não quer trabalhar, também não deve comer..." (2Ts 3,7-12)
* O TRABALHO é o melhor jeito de se preparar para a vinda do Senhor.
No Evangelho, temos o Discurso Escatológico,
em que aparecem três momentos da História da Salvação:
A destruição de Jerusalém, o tempo da Missão da Igreja e
a Vinda do Filho do Homem. (Lc 21,5-19)
- Lucas escreveu o evangelho uns 50 anos depois da morte de Cristo.
Durante esse tempo, aconteceram fatos terríveis:
guerras, revoluções, a destruição do Templo de Jerusalém,
a perseguição dos cristãos por parte dos judeus e dos romanos.
- Para muitos eram sinais do fim do mundo...
Lucas, com palavras do próprio Mestre, indica duas atitudes:
. Não se deixar enganar por falsos profetas.
. Não perder a esperança, Deus está conosco.
- Os Discípulos mostram a Jesus com orgulho a grandiosidade do TEMPLO...
- Jesus não se entusiasma com essa estrutura, para ele já superada,
e anuncia o fim desse modelo de sociedade e o surgimento de outra:
"Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra... Tudo será destruído."
- Diante disso, curiosos, querem saber mais informações:
"Quando acontecerá isso? Qual vai ser o sinal?"
- Jesus responde numa linguagem apocalíptica,
misturando referências à queda de Jerusalém e ao fim do mundo:
"Haverá grandes terremotos... fome e peste...
aparecerão fenômenos espantosos no céu...
+ Jesus alerta sobre os falsos profetas: Não se deixar enganar:
"Cuidado para não serdes enganados,
porque muitos virão em meu nome... Não sigais essa gente".
* Ainda hoje muitas pessoas falam em nome de Jesus,
dando respostas fantasiosas produzidas por motivações pessoais.
Não é prudente acreditar em tudo o que se diz em nome de Jesus.
+ Jesus exorta à esperança: Não ter medo...
Esses sinais de desagregação do mundo velho não devem assustar,
pelo contrário são anúncio de alegria e esperança,
de que um mundo novo está para surgir.
"Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se,
ERGAM A CABEÇA, porque a Libertação está próxima". (Lc 21,28)
* Jerusalém deixa de ser o lugar exclusivo e definitivo da salvação;
começa o tempo da Igreja, em que a Comunidade dos discípulos
testemunharão a Salvação a todos os povos da terra.
+ As catástrofes continuam ainda hoje...
Guerras, revoluções, terrorismo infernizam por toda parte...
Muita gente morre de fome, o aquecimento global é ameaçador;
ciclones, terremotos e maremotos se multiplicam.
Parece mesmo o fim de tudo.
Os discípulos não devem temer: Haverá dificuldades,
mas eles terão sempre a ajuda e a força de Deus.
No Discurso escatológico, Jesus define a missão da Igreja na História:
Dar testemunho da Boa nova e construir o Reino.
Qual é a nossa atitude diante do mundo catastrófico em vivemos?
* Desperdiçamos o nosso tempo, ouvindo histórias de visionários,
acreditando mais em revelações privadas, do que na Palavra do evangelho?
* Temos a certeza de que não obstante todas as contrariedades,
o mundo novo, o Reino de Deus, um dia certamente triunfará?
* Diante de tantas dificuldades, nos deixamos levar pelo desânimo
ou acreditamos de fato na vitória final do Reino de Cristo?
Cristo nos garante:
"Coragem, LEVANTAI A CABEÇA, porque se aproxima a libertação".
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa – 13.11.2016
e as Leituras bíblicas deste domingo
convida-nos a refletir sobre o fim dos tempos.
A meta final, para onde Deus nos conduz,
faz nascer em nós a esperança e a coragem
para enfrentar as adversidades e lutar pelo Advento do Reino.
Na 1a leitura: Malaquias descreve o "Dia do Senhor". (Mal 4,1-2)
- O Povo de Israel tinha voltado do exílio com muitas promessas
de um futuro maravilhoso, um reino de paz, de bem estar e de justiça.
Mas, o que ele vê é o contrário. Por isso, começa a manifestar a desilusão.
- Malaquias, numa linguagem profética, dirige palavras de conforto e esperança.
Deus não abandona o seu povo. Vai intervir na história,
destruindo o mal e fazendo triunfar o Bem, a Justiça e a Verdade.
* O texto não pretende incutir medo, falando do "fim do mundo",
mas fortalecer a ESPERANÇA no Deus libertador
para enfrentar os dramas da Vida e da História,
Esperança que devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos...
A 2a Leitura fala da comunidade de Tessalônica,
perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo.
Por isso, não valia mais a pena continuar trabalhando.
Paulo apresenta o exemplo de trabalho de sua vida e acrescenta:
"Quem não quer trabalhar, também não deve comer..." (2Ts 3,7-12)
* O TRABALHO é o melhor jeito de se preparar para a vinda do Senhor.
No Evangelho, temos o Discurso Escatológico,
em que aparecem três momentos da História da Salvação:
A destruição de Jerusalém, o tempo da Missão da Igreja e
a Vinda do Filho do Homem. (Lc 21,5-19)
- Lucas escreveu o evangelho uns 50 anos depois da morte de Cristo.
Durante esse tempo, aconteceram fatos terríveis:
guerras, revoluções, a destruição do Templo de Jerusalém,
a perseguição dos cristãos por parte dos judeus e dos romanos.
- Para muitos eram sinais do fim do mundo...
Lucas, com palavras do próprio Mestre, indica duas atitudes:
. Não se deixar enganar por falsos profetas.
. Não perder a esperança, Deus está conosco.
- Os Discípulos mostram a Jesus com orgulho a grandiosidade do TEMPLO...
- Jesus não se entusiasma com essa estrutura, para ele já superada,
e anuncia o fim desse modelo de sociedade e o surgimento de outra:
"Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra... Tudo será destruído."
- Diante disso, curiosos, querem saber mais informações:
"Quando acontecerá isso? Qual vai ser o sinal?"
- Jesus responde numa linguagem apocalíptica,
misturando referências à queda de Jerusalém e ao fim do mundo:
"Haverá grandes terremotos... fome e peste...
aparecerão fenômenos espantosos no céu...
+ Jesus alerta sobre os falsos profetas: Não se deixar enganar:
"Cuidado para não serdes enganados,
porque muitos virão em meu nome... Não sigais essa gente".
* Ainda hoje muitas pessoas falam em nome de Jesus,
dando respostas fantasiosas produzidas por motivações pessoais.
Não é prudente acreditar em tudo o que se diz em nome de Jesus.
+ Jesus exorta à esperança: Não ter medo...
Esses sinais de desagregação do mundo velho não devem assustar,
pelo contrário são anúncio de alegria e esperança,
de que um mundo novo está para surgir.
"Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se,
ERGAM A CABEÇA, porque a Libertação está próxima". (Lc 21,28)
* Jerusalém deixa de ser o lugar exclusivo e definitivo da salvação;
começa o tempo da Igreja, em que a Comunidade dos discípulos
testemunharão a Salvação a todos os povos da terra.
+ As catástrofes continuam ainda hoje...
Guerras, revoluções, terrorismo infernizam por toda parte...
Muita gente morre de fome, o aquecimento global é ameaçador;
ciclones, terremotos e maremotos se multiplicam.
Parece mesmo o fim de tudo.
Os discípulos não devem temer: Haverá dificuldades,
mas eles terão sempre a ajuda e a força de Deus.
No Discurso escatológico, Jesus define a missão da Igreja na História:
Dar testemunho da Boa nova e construir o Reino.
Qual é a nossa atitude diante do mundo catastrófico em vivemos?
* Desperdiçamos o nosso tempo, ouvindo histórias de visionários,
acreditando mais em revelações privadas, do que na Palavra do evangelho?
* Temos a certeza de que não obstante todas as contrariedades,
o mundo novo, o Reino de Deus, um dia certamente triunfará?
* Diante de tantas dificuldades, nos deixamos levar pelo desânimo
ou acreditamos de fato na vitória final do Reino de Cristo?
Cristo nos garante:
"Coragem, LEVANTAI A CABEÇA, porque se aproxima a libertação".
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa – 13.11.2016
sábado, 5 de novembro de 2016
Chamados à santidade!
Reporto aqui trechos de uma uma
homilia de papa Francisco sobre a Santidade.
" Antes de tudo devemos ter
bem presente que a santidade não é algo que nós procuramos, que obtemos com as
nossas qualidades e as nossas capacidades. A santidade é um dom, é o dom que
nos dá o Senhor Jesus, quando nos toma consigo e nos reveste de si mesmo,
torna-nos como Ele. Na carta aos Efésios, o apóstolo Paulo afirma que “Cristo
amou a Igreja e deu a si mesmo por ela, para torná-la santa” (Ef 5, 25-26).
Bem, realmente a santidade é a face mais bela da Igreja, a face mais bela: é
nos recobrir em comunhão com Deus, na plenitude da sua vida e do seu amor.
Entende-se, então, que a santidade não é uma prerrogativa somente de alguns: a
santidade é um dom que é oferecido a todos, ninguém excluído, pelo qual
constitui o caráter distintivo de cada cristão.
...como respondemos até agora ao chamado do
Senhor à santidade? Tenho vontade de me tornar um pouco melhor, de ser mais
cristão, mais cristã? Este é o caminho da santidade. Quando o Senhor nos
convida a nos tornar santos, não nos chama a algo de pesado, de triste… Tudo
outra coisa! É um convite a partilhar a sua alegria, a viver e a oferecer com
alegria cada momento da nossa vida fazendo-o se tornar ao mesmo tempo um dom de
amor para as pessoas que estão próximas a nós. Se compreendemos isso, tudo muda
e adquire um significado novo, um significado belo, um significado a começar
pelas pequenas coisas de cada dia.
Cada passo para a santidade nos
tornará pessoas melhores, livres do egoísmo e do fechamento em si mesmo, e
abertos aos irmãos e às suas necessidades.
Queridos amigos, na Primeira
Carta de São Pedro é dirigida a nós esta exortação: “Cada um viva segundo a
graça recebida, colocando-a a serviço dos outros, como bons administradores de
uma multiforme graça de Deus. Quem fala, faça-o como com palavras de Deus; quem
exercita um ofício, cumpra-o com a energia recebida de Deus, para que em tudo
seja glorificado Deus por meio de Jesus Cristo” (4, 10-11). Eis o convite à
santidade! Vamos acolhê-lo com alegria e apoiando-nos uns aos outros, porque o
caminho rumo à santidade não se percorre sozinho, cada um por contra própria,
mas se percorre juntos, naquele único corpo que é a Igreja, amada e tornada
santa pelo Senhor Jesus Cristo. Sigamos adiante com coragem neste caminho da
santidade.
domingo, 23 de outubro de 2016
Saudação ao Beato José Baldo
Padre: Hoje cantamos o triunfo do guia sábio e servo do Senhor.
Todos: Beato José Baldo testemunha fiel a Cristo no céu é nosso intercessor.
Padre: José Baldo foi guia e mestre brilhante, com sua vida santa deu a todos lição;
Todos: Buscou a Deus ser agradável, conservando puro seu coração.
Padre: Beato José Baldo pastor de almas que sobressaía pela piedade,
Todos: Estamos aqui diante de vossa relíquia na qual vos rendemos esta
homenagem.
Padre: Beato José Baldo, tiveste consciência de que todo o trabalho que
desenvolvemos deve contemplar os necessitados,
Todos: Assim como promoveste a ação social e solidária entre os vossos
paroquianos, iluminai nossas comunidades e despertai-nos para socorrermos os
necessitados.
Padre: Beato José Baldo, catequista atento e exemplar, abençoai nossos
catequistas e evangelizadores.
Todos: Fazei que tenhamos consciência: somos batizados, por isso devemos fazer
ecoar com nosso testemunho o evangelho que gera e promove a vida.
Padre: Beato José Baldo, fundador da Congregação das Pequenas Filhas de São
José.
Todos: Fortaleça o Santo Padre o papa, os bispos, nossos padres, as Religiosas.
Desperte nos jovens o desejo de seguir Jesus na Vida Religiosa Consagrada.
Padre: Beato José Baldo vós que tivestes grande devoção por Cristo no
sacramento da Comunhão.
Todos: Ensina-nos a viver o amor que emana da Eucaristia e que possamos ver
pela fé, o que é oculto aos nossos olhos.
Padre: Beato José Baldo vós que dissestes devemos ter Deus na mente e no coração.
Todos: Pedimos por nós e por nossas famílias, nos ensine a construir uma
comunidade de amor mesmo entre as aflições de cada dia.
Padre: Beato José Baldo, tiveste Jesus como modelo e Maria por auxilio.
Todos: Fazei que possamos ouvir as palavras de Jesus e como Maria possamos
Guardá-las em nosso coração colocando-nos a disposição dos irmãos e irmãs.
Padre: Beato José Baldo diante de vossa Relíquia Suplicamos Confiantes:
Todos: Ó Deus, nosso Pai, que no Beato
José Baldo, deste à tua Igreja um admirável exemplo de Sacerdote piedoso, sábio
educador, pároco zeloso e pai dos pobres, faça que, estimulados pelo seu
exemplo sejamos corajosas testemunhas do teu evangelho e te sirvamos, com
fidelidade e amor, sobretudo nos irmãos mais necessitados. Por sua intercessão
concedei-nos as graças que agora com fé te pedimos. Por Cristo nosso Senhor.
Amém.
sábado, 22 de outubro de 2016
Igreja Missionária, testemunha de misericórdia
Abaixo segue trechos da mensagem
do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões
Queridos irmãos e irmãs!
O Jubileu Extraordinário da
Misericórdia, que a Igreja está a viver, proporciona uma luz particular também
ao Dia Mundial das Missões de 2016: convida-nos a olhar a missão ad gentes como
uma grande, imensa obra de misericórdia quer espiritual quer material. Com
efeito, neste Dia Mundial das Missões, todos somos convidados a «sair», como
discípulos missionários, pondo cada um a render os seus talentos, a sua
criatividade, a sua sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e
compaixão de Deus à família humana inteira. Em virtude do mandato missionário,
a Igreja tem a peito quantos não conhecem o Evangelho, pois deseja que todos
sejam salvos e cheguem a experimentar o amor do Senhor. Ela «tem a missão de
anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho» (Bula
Misericordiae Vultus, 12), e anunciá-la em todos os cantos da terra, até
alcançar toda a mulher, homem, idoso, jovem e criança.
A misericórdia gera íntima
alegria no coração do Pai, sempre que encontra cada criatura humana; desde o
princípio, Ele dirige-Se amorosamente mesmo às mais vulneráveis, porque a sua
grandeza e poder manifestam-se precisamente na capacidade de empatia com os
mais pequenos, os descartados, os oprimidos (cf. Dt 4, 31; Sal 86, 15; 103, 8;
111, 4). É o Deus benigno, solícito, fiel; aproxima-Se de quem passa
necessidade para estar perto de todos, sobretudo dos pobres; envolve-Se com
ternura na realidade humana, tal como fariam um pai e uma mãe na vida dos seus
filhos (cf. Jr 31, 20). É ao ventre materno que alude o termo utilizado na
Bíblia hebraica para dizer misericórdia: trata-se, pois, do amor duma mãe pelos
filhos; filhos que ela amará sempre, em todas as circunstâncias suceda o que
suceder, porque são fruto do seu ventre. Este é um aspeto essencial também do amor
que Deus nutre por todos os seus filhos, especialmente pelos membros do povo
que gerou e deseja criar e educar: perante as suas fragilidades e
infidelidades, o seu íntimo comove-se e estremece de compaixão (cf. Os 11, 8).
Mas Ele é misericordioso para com todos, o seu amor é para todos os povos e a
sua ternura estende-se sobre todas as criaturas (cf. Sal144, 8-9)...
Cada povo e cultura tem direito
de receber a mensagem de salvação, que é dom de Deus para todos. E a
necessidade dela redobra ao considerarmos quantas injustiças, guerras, crises
humanitárias aguardam, hoje, por uma solução. Os missionários sabem, por
experiência, que o Evangelho do perdão e da misericórdia pode levar alegria e
reconciliação, justiça e paz. O mandato do Evangelho – «Ide, pois, fazei
discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28,
19-20) – não terminou, antes pelo contrário impele-nos a todos, nos cenários
presentes e desafios atuais, a sentir-nos chamados para uma renovada «saída»
missionária, como indiquei na Exortação Apostólica Evangelii gaudium: «cada
cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe
pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria
comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz
do Evangelho» (n. 20).
Santa Maria, ícone sublime da
humanidade redimida, modelo missionário para a Igreja, ensine a todos, homens,
mulheres e famílias, a gerar e guardar por todo o lado a presença viva e
misteriosa do Senhor Ressuscitado, que renova e enche de jubilosa misericórdia
as relações entre as pessoas, as culturas e os povos.
Vaticano, 15 de maio – Solenidade de Pentecostes
– de 2016.Francisco
sábado, 15 de outubro de 2016
O poder da Oração
Liturgia deste domingo nos convida a manter com Deus uma ORAÇÃO
PERSEVERANTE. Só assim será possível aceitar os projetos de Deus, compreender os seus silêncios, respeitar os seus ritmos e acreditar no seu amor.
Na 1a Leitura, MOISÉS
não desiste de rezar. (Ex 17,9-13a) Moisés, no alto da colina, de "mãos erguidas", faz
uso da arma da Oração. Duas pessoas
sustentam os braços cansados de Moisés.
A vitória foi
alcançada muito mais pelo auxílio de Deus, do que pelo valor
dos combatentes.
Nas duras batalhas da vida, devemos contar com a ajuda e a
força de Deus.
Devemos manter,
como Moisés, as "Mãos sempre erguidas" em oração, sem nos deixar
vencer pelo cansaço.
Na 2a Leitura, PAULO indica
uma fonte preciosa que alimenta a Oração:
A Sagrada Escritura: "Toda Escritura é inspirada por Deus e é
útil para ensinar, para refutar,
para corrigir, para educar na justiça... Por
ela, o homem de Deus
se torna perfeito, preparado para toda a boa
obra". (2Tm 3,14-4,2)
No Evangelho, a VIÚVA não
desiste de implorar. (Lc 18,1-8)
"Para mostrar a
necessidade de REZAR SEMPRE, e nunca desistir":
Jesus contou aos discípulos uma PARÁBOLA:
- Uma viúva injustiçada
pede justiça... mas o juiz não lhe dá ouvidos...
Ela tanto insiste,
que o juiz acaba atendendo.
A insistência da
viúva vence a indiferença do juiz iníquo.
- Se até um homem mau cede diante de um pedido incessante,
quanto mais Deus, que
é justo e santo, nos atenderá e salvará...
A Oração deve ser um Diálogo insistente e
contínuo...
* Deus está sempre atento aos nossos pedidos,
mesmo quando
"parece" insensível aos nossos apelos,
aos nossos clamores
por justiça. Geralmente temos pressa...
Ele sabe a hora e o
momento para cada coisa.
A nós resta moderar
a impaciência e confiar totalmente nele.
+ "REZAR SEMPRE"...
- Significa nunca interromper o DIÁLOGO com Deus,
mesmo no aparente
silêncio de Deus.
"É a presença silenciosa de Deus na base
do nosso
pensamento, da nossa reflexão e do nosso ser,
que impregna toda a
nossa consciência". (Bento XVI)
- Nesse diálogo, Deus transforma os nossos corações e
aprendemos a nos
entregar nas mãos de Deus e confiar nele.
Se interrompermos
esse contado, se deixarmos "cair os braços",
logo fracassaremos.
+ A Oração não é uma fórmula mágica
para levar Deus a fazer nossa vontade ou até
nossos caprichos.
Não é um simples
ato de piedade, ou expressão do sentimento;
mas antes um ato de
fé e de amor,
que nos abre ao DIÁLOGO
COM DEUS.
+ Rezar é CONVERSAR com Deus: Falar e Escutar...
As Orações não precisam de palavras
complicadas.
Existem orações escritas que rezamos, mas
também as orações
que são feitas quando queremos conversar com
Deus do nosso jeito.
Deus é o nosso melhor amigo e gosta de nos
ouvir.
+ Rezar é fazer SILÊNCIO profundo
para ouvir Deus,
acolher a sua Palavra
e assim nos dispor
a fazer a sua vontade...
+ Rezar é uma RESPOSTA vivencial e verbal,
que poderá assumir
várias FORMAS: Ação de graças... Contemplação...
Profissão de fé... Declaração
de entrega... Pedido...
+ UM DESAFIO:
(convite):
Nesta semana: encontrar
todos os dias um tempo sagrado
para uma Oração (conversa)
pessoal com Deus...
A Oração
perseverante ajudará a ser "Discípulos-Missionários"
"Igreja missionária,
testemunha de misericórdia":
com essa
mensagem para o Dia Mundial das Missões,
o Papa nos
convida a olhar a Missão "como uma grande e imensa
obra de
misericordiosa quer espiritual, quer material."
Recordemos o compromisso
missionário da Igreja,
rezando pelos
missionários e dando a nossa oferta pelas missões.
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 16.10.2016
Santa Tereza d´Ávila
Santa Tereza, Doutora da
Igreja e Reformadora do Carmelo . Nasceu em Ávila, Espanha, no ano de 1515.
Filha de Alonso Sanches de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada. Educada com muito
esmero pelos pais e desde pequena se encantava pela vida dos santos a ponto de
fugir de casa com o irmão para evangelizar os mouros e dar a vida por Cristo.
Sua mãe faleceu quando Tereza tinha 14 anos. Então,
seu pai a levou para estudar no Convento das Agostinianas de Ávila. Após ler as
"Cartas" de São Jerônimo, decidiu se tornar religiosa contra a
vontade do pai. Entrou no Convento da Encarnação, ficando muito doente por 3
anos, seu pai a tirou do convento para ser tratada. Se torna religiosa
carmelita e posteriormente a grande reformadora
do Carmelo. Fundou vários conventos, (32
mosteiros, 17 femininos e 15 masculinos), com uma rígida forma de vida,
trabalho e silêncio. Santa Tereza foi considerada muito inteligente, e deixou
vária obras escritas, como o Livro da Vida, o Caminho da Perfeição, Moradas e
Fundações entre outros.
Com uma forte doutrina que dirige a alma até uma
espiritualidade com Deus, no centro do Castelo Interior, com base na
espiritualidade carmelita, que são os quatro degraus da oração: o
recolhimento, a quietação, a união e o arrebatamento.
Santa Tereza morreu no dia 4 de outubro de 1582,
com 67 anos. Depois de sua morte e até os dias de hoje, seu corpo exala um
perfume de rosas, e se conserva intacto, (incorruptível). Seu coração
conservado em um relicário, em Alba, na igreja das Carmelitas, tem uma profunda
ferida, de quando foi marcado pelo anjo. Foi canonizada no dia 27 de
setembro de 1970, pelo Papa Paulo Vl, que lhe conferiu o título de Doutora da
Igreja, e sua festa é comemorada no dia 15 de outubro.
Oração
"Nada te perturbe, nada te
amedronte, tudo passa, a paciência tudo alcança.
A quem tem Deus nada falta. Só Deus
basta."
Ó Santa Tereza de Jesus, vós sóis a mestra da genuína oração
e nos ensinais a rezar conversando com Deus, Pai Filho e Espírito Santo.
Ó Santa Tereza, ajudai-nos a rezar com fé e confiança, sem
nunca duvidar da bondade divina.
Ajudai-nos a rezar com inteira conformidade de vossa vontade
com a vontade de Deus, com insistente perseverança até alcançarmos aquilo que
necessitamos.
Ó Santa Tereza, fazei-nos fiéis a nossa oração da manhã e da
noite, e a transformar em oração o cumprimento de nossas tarefas de cada dia.
Que a oração seja para nós a porta de nossa conversão e
santificação, a chave de ouro que nos abrirá as portas do Céu. Amém.
Santa Tereza de Jesus, Rogai por nós.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Viva a Mãe de Deus e Nossa!
Querida Mãe Aparecida, padroeira do Brasil, consoladora dos aflitos, dispensadora de graças, volta o teu olhar amoroso sobre todo o Brasil, neste difícil momento de nossa história. Toca os corações dos nossos governantes, endireite os caminhos de nossa política, dás-nos a coragem de continuar lutando por uma pátria justa pata todos. Olha para nós ó mãezinha, nos proteja, cubra-nos com teu olhar amoroso!
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