Mês de
Novembro de 2018
“Fazer de
modo extraordinário as coisas ordinárias”
Padre José Baldo
Saudação
inicial:
Queridos irmãos e amigos, em comunhão com Deus, que enxuga nossas lágrimas, e
com toda a Igreja, estamos juntos para fortalecer nossa fé e nosso compromisso
com a vida e começando o mês de Novembro, rezar pelos nossos falecidos.
Invoquemos a Santíssima Trindade cantando.
Todos: Em nome do Pai...
Com: Bem no começo deste
mês, a liturgia na comemoração dos fiéis defuntos nos ajuda lembrar que somos
herdeiros da vida eterna e que a existência terrena é passageira e finita, mas
nem por isso deve ser descuidada. Com o
Salmista rezemos: Salmo 24 (25)
Todos:
Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma.
Leitor 1 - Recordai, Senhor meu
Deus vossa ternura e a vossa compaixão, que são eternas! De mim lembra-vos, porque
sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor.
Todos: Aliviai meu coração de
tanta angústia e libertai-me das minhas aflições! Considerai minha miséria e
sofrimento e concedei vosso perdão aos meus pecados!
Leitor 1 – Defendei a minha vida
e libertai-me; em vós confio. Que a retidão e a inocência me protejam, pois em
vós eu coloquei minha esperança!
Todos: Senhor meu Deus, a vós
elevo a minha alma. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo Amém.
Com: Nossa existência não se
resume aos poucos anos vividos neste mundo, fomos criados para a eternidade.
Esta é a certeza que o dia dos finados quer nos recordar...Cantemos:
Todos: Somos um povo que
alegre vai marchando dia a dia no encontro do Pai. Aqui reunidos nós
participamos desta Igreja Santa, que pra o céu vai caminhando.
- Todos congregados pelo amor do
Senhor; nossa voz unida cantará seu louvor.
- Todos peregrinos, pela terra
passamos; nossa fé ardente vai ao mundo iluminando.
- Temos a alegria de viver como
irmãos; entre nós começa a unidade dos cristãos.
- A esperança fala de um mundo
melhor, onde não existe mais tristeza nem dor.
Com: Deus nos fala:
Estejamos atentos, o Senhor vai nos falar: Boa notícia ele vem proclamar! Fala,
Senhor, o teu povo te escuta!
Com:
Anúncio da Palavra: João 6,37-40
Proclamação do evangelho segundo
João – Naquele tempo disse Jesus às multidões: “Todos os que o Pai me confia
virão a mim, e, quando vierem, não os afastarei. Pois eu desci do céu não para
fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade
daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os
ressuscitarei no último dia. Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa
que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último
dia”. Palavra da Salvação.
(Silêncio orante)
Leitor 1- O Arcebispo
Metropolitano de Belo Horizonte Dom Walmor Oliveira de Azevedo, na homenagem
aos fiéis falecidos no ano de 2011 assim dizia: “Diante do mistério da morte
que tanto nos desafia, mesmo sentindo a tristeza da separação, nossa fé nos
serve de estímulo e consolo pela certeza da Ressurreição de Cristo Jesus, o
Senhor de nossas vidas. Mortos, com ele viveremos para sempre. Uma oração própria
deste dia diz assim: ‘aos que a certeza da morte entristece, a esperança da
ressurreição conforta’”.
Todos: “De fato para nós
cristãos, a morte não é o fim. Não nascemos para morrer, mas morremos para
ressuscitar. A ressurreição de Cristo nos revela e nos garante o que acontece
após a morte, animando nossa esperança, pois como Ele ressuscitou nós também
ressuscitaremos. (1Cor. 6,14)”
Leitor 2 – “Cuidemos de nossas
escolhas para que nossa conduta seja o jardim de Deus e sermos dignos de
receber o dom da vida eterna”.
Todos: “Nossa vida é um dom e
como dádiva há de ser vivida. Deus nos criou e nos destinou para a vida de
plena comunhão com Ele e, como Pai amoroso, não quer que nenhum de seus filhos
se afaste de seu amor. (1Tm 2,4)”.
Com: Com sentimentos de fé e
compromisso cantemos:
Todos: Senhor quem entrará no
santuário pra te louvar? (2) Quem tem as mãos limpas e o coração puro, quem não
é vaidoso e sabe amar. (2)
Senhor, eu quero entrar no
santuário pra te louvar. (2) Oh, dá-me mãos limpas e um coração puro, arranca a
vaidade, ensina-me a amar. (2)
Senhor, já posso entrar no
santuário pra te louvar. (2) Teu sangue me lava, teu sogo me queima, o Espírito
Santo inunda meu ser. (2)
Todos: Procuremos a cada dia
viver de modo extraordinário as coisas ordinárias, assim a morte não será
realidade que nos amedronta, mas oportunidade do feliz encontro com Aquele a
quem sempre buscamos.
Com:
(Momento de partilha dos textos lidos e lembrança orante dos nossos queridos
falecidos. Pode-se também fazer preces espontâneas)
Com: rezemos Juntos – Deus eterno e todo-poderoso, que criastes o homem
e a mulher à vossa imagem, dai vossa luz e vossa paz aos que já partiram deste
mundo e dignai-vos sustentar nossa esperança, para que possamos saborear na
terra a glória a que nos chamais no céu. Por Cristo Nosso senhor. Amém.
Momento de
espiritualidade Baldiana: “Vivendo o projeto de Deus: fazendo de modo
extraordinário as coisas ordinárias”.
(Continuando a história de
Clementina Forante)
Para Ir. Ipólita o serviço dentro e
fora do hospital-abrigo, foram anos de continua dedicação. Apesar dos diversos
projetos de ajuda, o povo continuava necessitado de conselhos, palavras de
consolo e amizade. Para todos, Ir. Ipólita foi esta mão de caridade, este anjo
de consolo. Para as famílias tinha palavras de estímulo em continuar na
fidelidade, para com as crianças, gestos de afeto, para com todos, palavras de
compreensão. Ela não era uma mulher letrada, não tinha frequentado muita
escola, mas era rica de qualidades humanas, rica de energia que atingia todos
os dias na Eucaristia. Tinha um senso maternal de amor que aprendia servindo o
Senhor nos irmãos. Cultivava especial devoção a São José padroeiro da
Congregação e, entregava cada dia todos os doentes sob sua proteção, de modo
especial quando o doente estava próximo da morte, pois São José é conhecido
como protetor da boa morte. Com o passar dos anos, o pequeno grupo cresceu e a
Congregação saiu dos confins da Paróquia de Ronco e se espalhou por vários
povoados. Na Diocese de Verona e mais tarde em outras cidades da Itália. Madre
Ipólita, acompanhava cada situação com coração de mãe, querendo sempre levar a
cada pessoa e em cada lugar o amor, a misericórdia e consolação do Senhor.
Cuidava da formação das irmãs e quando uma jovem pedia para entrar na
Congregação o primeiro passo era aproximá-la do sofrimento dos irmãos para que
nesta “escola” ela aprendesse não somente a ser boa enfermeira, mas de jeito
especial aprendesse a compartilhar de modo afetivo às dores dos irmãos.
(Breve
comentário sobre o texto lido)
Com: Juntando as nossas mãos
roguemos ao Pai com a oração que o Filho Jesus nos ensinou – Pai Nosso.
Canto
final:
Pelas estradas da vida nunca sozinhos estás; contigo pelos caminhos, Santa
Maria, vem. Oh, vem conosco, vem
caminhar, Santa Maria, vem. (2)