JESUS, A ESTRELA QUE NOS CONDUZ
Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, três magos se
dispuseram a peregrinar para visitá-lo e prestar-lhe homenagem, oferecendo-lhe
os mais preciosos presentes, símbolos da missão e do destino do Salvador: ouro
(sua realeza), incenso (sua divindade) e mirra (sua humanidade sofredora).
A estrela conduziu os magos até o menino e eles
transbordaram de alegria. Por sua vez, o rei Herodes e seus auxiliares mais
próximos se perturbaram com a chegada de um concorrente. Jesus, desde seu
nascimento, provoca diferentes reações entre quem o aceita e quem o rejeita.
A Epifania significa a manifestação de Deus a todos os
povos. O Cristo veio para todas as pessoas e todas as nações, mas nem todos o
aceitam e o recebem. A exemplo dos magos, guiados pela estrela, vamos nos pôr a
caminho, indo ao encontro daquele que é o motivo de nossa alegria. Alegremo-nos
com os peregrinos, pois Deus veio a nós e estabeleceu sua morada em nosso meio.
“O dia em que Cristo, Salvador do mundo, se manifestou
pela primeira vez aos pagãos, temos de celebrá-lo com todas as honras e sentir
lá no fundo de nosso coração a mesma alegria que sentiram os três magos quando,
estimulados e guiados pela estrela, puderam adorar, contemplando com seus
próprios olhos o rei do céu e da terra, em quem haviam previamente crido em
virtude unicamente de promessas” (são Leão Magno).
Acolhendo o ensinamento transmitido pelos magos,
desalojemo-nos de nosso comodismo e deixemo-nos conduzir pela estrela. Ela
iluminará nossa caminhada ao longo deste ano, sob a proteção de Maria –
especialmente neste Ano Mariano – e sob as bênçãos do Menino recém-nascido. Ele
é a razão de nossa alegria e esperança no decurso de toda a jornada