quarta-feira, 14 de junho de 2017

O sacramento da Eucaristia não só é o maior dos sacramentos, como constitui a razão de ser da própria Igreja. Afinal, é a comunhão do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor que nos incorpora cada vez mais ao Seu Corpo Místico.
Enquanto a celebração in coena Domini, na Quinta-Feira Santa, é dedicada à instituição deste sacramento, a solenidade de Corpus Christi, que estamos a celebrar, dá ênfase sobretudo à presença real de Nosso Senhor na Eucaristia.
A presença de Jesus na Eucaristia não é apenas estática – para que O adoremos –, como para que d’Ele comunguemos. Assim, na procissão com o Santíssimo, Cristo estará na custódia, mas também em nossos corações, tornados como que “ostensórios vivos”.

Na verdade, somos muito mais que os ostensórios porque, quando Jesus está presente na Eucaristia, não comunica nenhuma santidade aos objetos com os quais entra em contato. Eles são sagrados – foram separados para o culto divino –, mas não são santos – i. e., não participam da natureza divina. Nós, por outro lado, quando recebemos a comunhão, estamos realizando o ato mais santificador da nossa vida espiritual.